
A legislação brasileira estabelece parâmetros para acessibilidade em arenas esportivas, incluindo a Lei Brasileira de Inclusão, normas da ABNT e decretos que tratam de assentos reservados e infraestrutura adaptada. Ainda assim, relatos de torcedores com deficiência indicam obstáculos físicos, de comunicação e de sinalização nos estádios do país. A ausência de padrões uniformes e de penalidades claras para descumprimento das normas também é apontada por especialistas como fator que limita a efetividade das exigências legais.
Estádios devem oferecer rotas acessíveis, assentos reservados, banheiros adaptados, vagas específicas em estacionamentos e sinalização adequada. Em algumas arenas, iniciativas adicionais têm sido implementadas, como salas sensoriais e projetos de audiodescrição, medidas previstas em propostas legislativas em tramitação no Congresso.
Iniciativas de Acessibilidade em Arenas Esportivas
No Espírito Santo, o Estádio Kleber Andrade, em Cariacica, dispõe de rampas, banheiros adaptados e uma sala sensorial inaugurada em 2024 para atendimento a torcedores neurodivergentes. O governo estadual também inaugurou, em 2025, um centro voltado à prática esportiva de pessoas com deficiência, com infraestrutura acessível. No âmbito municipal e estadual, leis tratam de mobilidade, acessibilidade e da vedação de cobrança adicional para pessoas com deficiência em eventos esportivos. Embora existam iniciativas e equipamentos dedicados, a oferta de recursos varia entre arenas e permanece em expansão gradual no estado e no país.