A Justiça condenou Cléber Alves a 30 anos de prisão pelo assassinato da ex-companheira. A professora Regiane Caetano Alves foi morta a facada em 2021, em Rio Bananal, cidade do norte do Espírito Santo. O Tribunal do Júri reconheceu a prática de homicídio qualificado, com as circunstâncias de feminicídio e meio cruel.
Durante o julgamento, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) apresentou provas que demonstraram que o crime foi cometido no contexto de violência doméstica e familiar.
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A vítima estava em processo de separação do réu, com quem tinha duas filhas. Na madrugada do crime, enquanto Regiane dormia, Cléber a golpeou na região do peito.
Na época, após o crime, Cléber levou a vítima ao hospital e alegou, inicialmente, que outra pessoa teria entrado na casa e esfaqueado a vítima. A polícia desconfiou da versão e, diante de novas perguntas, ele confessou a autoria.
Na sentença, o juiz destacou que a conduta foi especialmente reprovável, pois o crime ocorreu no lar, em momento de descanso da vítima, aumentando sua vulnerabilidade.
A Justiça também ressaltou as graves consequências do crime, que deixou duas filhas órfãs de mãe, uma delas ainda menor à época, além de causar danos psicológicos e sociais permanentes à família.
A pena deve ser cumprida em regime inicial fechado.
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Gabriel Barros é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua desde 2018 no jornalismo capixaba. Em 2020, passou a integrar a equipe do jornal online Folha Vitória, em coberturas sobre o cotidiano das cidades do Estado, política e cultura.
