Compartilho a publicação da colega, Alexandra Diniz de Assis (Linkedin), pela relevância, e conteúdo.
Com o lançamento do 𝐏𝐥𝐚𝐧𝐨 𝐍𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐄𝐜𝐨𝐧𝐨𝐦𝐢𝐚 𝐂𝐢𝐫𝐜𝐮𝐥𝐚𝐫 (𝐏𝐋𝐀𝐍𝐄𝐂) 𝟐𝟎𝟐𝟓–𝟐𝟎𝟑𝟒, o Brasil dá um passo importante rumo a uma transformação no modelo econômico. A proposta é clara: 𝐬𝐮𝐛𝐬𝐭𝐢𝐭𝐮𝐢𝐫 𝐨 𝐜𝐢𝐜𝐥𝐨 𝐥𝐢𝐧𝐞𝐚𝐫 𝐝𝐞 “𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐢𝐫, 𝐩𝐫𝐨𝐝𝐮𝐳𝐢𝐫, 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐮𝐦𝐢𝐫, 𝐝𝐞𝐬𝐜𝐚𝐫𝐭𝐚𝐫” 𝐩𝐨𝐫 𝐮𝐦 𝐬𝐢𝐬𝐭𝐞𝐦𝐚 𝐜𝐢𝐫𝐜𝐮𝐥𝐚𝐫, onde recursos são aproveitados em seu máximo potencial, resíduos são evitados e a regeneração da natureza é parte do processo produtivo.
🔹️A base conceitual do plano gira em torno de 3 𝐠𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞𝐬 𝐩𝐫𝐢𝐧𝐜𝐢́𝐩𝐢𝐨𝐬: não geração de resíduos, circulação de materiais e produtos pelo maior tempo possível e regeneração dos ecossistemas. Mas 𝐨 𝐝𝐢𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐞𝐬𝐭𝐚́ 𝐧𝐚 𝐞̂𝐧𝐟𝐚𝐬𝐞 𝐞𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐣𝐮𝐬𝐭𝐚, ou seja, que inclua a população historicamente marginalizada, valorize o trabalho de catadores e catadoras e promova inclusão socioeconômica real.
O documento traz uma visão sistêmica e ambiciosa: são 𝐜𝐢𝐧𝐜𝐨 𝐞𝐢𝐱𝐨𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭𝐞́𝐠𝐢𝐜𝐨𝐬 que incluem desde o fortalecimento do ambiente normativo e institucional até mecanismos financeiros e valorização do trabalho informal ligado à reciclagem, ilustrados na figura abaixo.
🔹️Um dos pontos altos é a consulta pública democrática, que envolveu mais de 1.600 contribuições de diversos setores, academia, setor produtivo, governo e sociedade civil, refletindo a diversidade brasileira e a urgência em repensar o uso dos recursos.
Entre os compromissos assumidos, destaca-se a 𝐩𝐫𝐨𝐦𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐝𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐚𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐞 𝐦𝐞𝐭𝐚𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐦𝐞𝐧𝐬𝐮𝐫𝐚𝐫 𝐚 𝐜𝐢𝐫𝐜𝐮𝐥𝐚𝐫𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞, 𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐢́𝐦𝐮𝐥𝐨 𝐚𝐨 𝐫𝐞𝐝𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐫𝐨𝐝𝐮𝐭𝐨𝐬, 𝐞 𝐚 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐥𝐢𝐧𝐡𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐫𝐞́𝐝𝐢𝐭𝐨 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢́𝐟𝐢𝐜𝐚𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐧𝐞𝐠𝐨́𝐜𝐢𝐨𝐬 𝐜𝐢𝐫𝐜𝐮𝐥𝐚𝐫𝐞𝐬.
🔹️Outro ponto forte é a interligação com políticas como a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os compromissos do Acordo de Paris e a Agenda 2030 da ONU.
Mas como toda transformação estrutural, os desafios são grandes: é necessário garantir a integração entre os entes federativos, estimular a inovação com foco em sustentabilidade e, principalmente, incluir quem já trabalha na ponta, como os catadores, no novo modelo econômico, sem repetir velhas exclusões.
⚠️ O Brasil pode se tornar referência global em economia circular. A base foi lançada!
Ao colocar a inclusão e a inovação no centro da estratégia, o plano se alinha ao que há de mais atual no mundo, mas o sucesso depende da mobilização coletiva e do engajamento real de todos (setor público, privado e sociedade civil) para transformar o plano em realidade concreta.
𝐄́ 𝐡𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐫 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐞𝐦 𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨.
𝐶𝑜𝑚𝑜 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑝𝑜𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑎𝑖𝑟 𝑑𝑎 𝑙𝑜́𝑔𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑒 𝑎𝑏𝑟𝑎𝑐̧𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑧 𝑎 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒?