Vejo com preocupação, os desafios para a indústria têxtil, relacionado as questões ambientais. Pois o consumo só aumenta, e os descartes incorretos, trazem danos ao meio ambiente. As compras de segunda mão, tem crescido, principalmente na Europa, mas o consumo, também, aumentou.
Vejam o que publicou, o Diogo Carneiro da Silva, da indústria têxtil, de Braga, Portugal, o qual, compartilho para conhecimento de todos.
Já pensaste quanto tempo leva para decompor uma simples t-shirt?
A gestão de resíduos têxteis representa atualmente um dos principais desafios ambientais associados à indústria da moda. Com taxas de consumo em ascensão e ciclos de vida dos produtos cada vez mais curtos, os têxteis tornaram-se um dos fluxos de resíduos urbanos com crescimento mais acelerado a nível global.
Do ponto de vista técnico, a decomposição de materiais varia significativamente conforme a composição da fibra. Enquanto o algodão pode degradar-se entre um a cinco meses e fibras como a lã e a seda demoram entre um a cinco anos, os materiais sintéticos, como o poliéster e o acrílico, persistem no ambiente durante mais de 200 anos.
O problema agrava-se com a fragmentação destas fibras sintéticas em micro plásticos, os quais não apenas comprometem os ecossistemas aquáticos e terrestres, mas também integram cadeias alimentares, com implicações ainda por compreender totalmente na saúde humana.
Este cenário exige uma abordagem integrada e estratégica. A transição para modelos de economia circular na indústria têxtil passa pelo ecodesign, valorização de matérias-primas recicláveis, prolongar o ciclo de vida dos produtos, sistemas de recolha seletiva e investimentos em tecnologias de reciclagem química. Adicionalmente, torna-se essencial promover a sensibilização dos consumidores e apoiar marcas que adotam práticas sustentáveis.
A infografia partilhada ilustra, de forma visual, os tempos médios de decomposição de diferentes tipos de fibras têxteis. É fundamental que este tipo de informação seja amplamente divulgado, como base para políticas públicas eficazes e estratégias empresariais orientadas para a sustentabilidade.