Ações de reflorestamento ganham destaque como estratégias essenciais para conter a crise climática, preservar recursos hídricos e recuperar a fauna local. Empreendimentos imobiliários sustentáveis têm se tornado aliados nesse esforço, ao incorporarem práticas de recuperação ambiental em seus projetos.
Um evento recente reuniu cerca de 200 pessoas no Barão do Império, empreendimento da Vaz Desenvolvimento, para uma manhã voltada à conexão com a natureza e ao avanço de práticas sustentáveis. Com atividades recreativas para as famílias, visita às áreas do condomínio e, principalmente, o plantio coletivo de 100 mudas de árvores nativas, a ação simbolizou mais um passo do projeto que se propõe a devolver à natureza o que um dia foi degradado.
“A gente está realizando um sonho aqui junto da Vaz: construir para essas crianças maravilhosas um futuro diferente”, afirmou a engenheira ambiental Angélica Tedesco, cliente e entusiasta da iniciativa. Ela participou do evento levando seu projeto próprio, o Plante Água, e doou 30 mudas extras para contribuir com o reflorestamento. “Plantar água é algo que cada um de nós pode fazer. É plantar vida.”
As mudas plantadas no evento, de espécies como ipê, jequitibá-rosa e peroba-rosa, integram o plano do empreendimento de plantar 25 mil árvores em áreas de preservação permanente (APPs). A ação é parte do programa Eco Vaz, que promove a sustentabilidade com foco na restauração ambiental e no convívio harmonioso com a fauna e flora locais. Um condomínio que planta floresta
De acordo com Tárcio Vaz, coordenador de projetos da base de desenvolvimento da Eco Vaz, o Barão do Império já soma 600 mil metros quadrados de APPs, que somados às áreas de paisagismo e arborização chegarão a cerca de 80% do condomínio dedicado a áreas verdes.
A ONU recomenda 12 metros quadrados de área verde por habitante. Aqui, vamos alcançar 400 metros por habitante, 34 vezes mais que o indicado, ressalta Tárcio Vaz.
O projeto, que tem também um compromisso com a história e a cultura local, restaurou um antigo casarão da fazenda, onde nasceu o primeiro governador do Espírito Santo, e recebe atividades como visitas escolares e parcerias com comunidades quilombolas da região. Para Tácio, “é uma forma de resgatar o passado enquanto se constrói um futuro mais verde”.
A bióloga Amélia Lima, responsável pela gestão ambiental da Eco Vaz, reforça a importância de recuperar ecossistemas antes degradados:
Estamos falando de áreas que eram pasto, sem cobertura vegetal. Ao proteger o solo com árvores nativas, a fauna naturalmente retorna. Nosso trabalho é tentar imitar o que a natureza um dia foi nesse lugar.
Vida sustentável a apenas 35 minutos de Vitória
Além do impacto ambiental, o empreendimento se propõe a oferecer qualidade de vida aos moradores, inclusive com iniciativas que exigem o envolvimento de cada um. Cada lote precisa receber duas árvores nativas e duas frutíferas, como parte da proposta agroflorestal do local. “A ideia é que as pessoas se conectem com a terra e com o alimento desde o início da experiência de moradia”, afirma o CEO, Douglas Vaz. “A produção compartilhada também estimula o senso de comunidade, o cuidado coletivo e o consumo consciente.”
Não há muros, apenas cercas vivas, reforçando o conceito de integração com a paisagem e com a fauna local.
A gente não queria criar barreiras, e sim manter os animais circulando livremente. Já vimos macacos, tucanos, papagaios… é um espetáculo viver isso no quintal de casa, conta o CEO.
Segundo ele, a estrutura do condomínio é dividida em três fases. A fase A já está pronta para construção das casas dos clientes, a B será finalizada ainda em 2025 e a C está prevista para julho de 2026. O clube com piscina, spa, academia, cervejaria artesanal e deck sobre a lagoa também será entregue ainda neste ano.
As pessoas vão poder viver o lazer em meio à natureza, com tudo que um clube completo oferece, mas sem sair do ambiente onde moram.
Douglas também ressalta o diferencial da localização. “Estamos a apenas 35 minutos de Vitória, com excelente mobilidade e em meio à natureza. É um lugar muito agradável. Eu e minha esposa vamos dividir nossa moradia entre aqui e a Rodovia do Sol, mas a tendência é ficarmos por aqui.
Famílias que escolhem um futuro verde
É essa combinação de sustentabilidade, natureza e acesso urbano que levou o casal Fernanda e Wellinton Loureiro, de Vila Velha, a comprar um terreno no Barão do Império há quase três anos. “Compramos com a ideia de ter um local sustentável, onde pudéssemos consumir alimentos naturais produzidos no próprio lugar e que pudesse também servir de sustento para nós”, conta Fernanda.
A família pretende construir uma casa ampla para abrigar também os pais e sogros. “Eu estou com 70 e sou a mais nova dos quatro, então você imagina o resto”, brinca Ângela, mãe de Fernanda, ao lado da filha no evento.
Hoje, o casal ainda mora em Vila Velha, mas o plano é se mudar em alguns anos, quando o filho começar a faculdade.
A gente quer qualidade de vida. É perto da minha mãe, a 30 minutos, e tem toda essa estrutura. Vai virar nossa casa principal, afirmam.
O Barão do Império é, portanto, mais do que um empreendimento imobiliário. É um espaço onde plantar uma árvore é plantar um novo modo de viver, mais consciente, mais coletivo e mais conectado com o futuro.