
O que vale mais a pena: descartar resíduos ou transformá-los em valor dentro da economia circular? Compartilho a interessante publicação de Felipe Caruzo, demostrando a importância no aproveitamento de resíduos, para cada um, uma finalidade, nesse caso, falamos do café.
Mais que um conceito sustentável, a economia circular é uma prática alinhada a normas e sistemas de gestão já consolidados. Modelos como a ISO 14001 (Gestão Ambiental) e a ISO 9001 (Gestão da Qualidade) fornecem a estrutura necessária para que empresas adotem processos que reduzam desperdícios, valorizem recursos e mantenham a melhoria contínua.
Vejo alguns pontos técnicos fundamentais:
*Gestão de Ciclo de Vida (ISO 14040/44): avaliar impactos desde a extração até a destinação final.
*Indicadores de desempenho ambiental e de qualidade: medir eficiência no uso de energia, água e matérias-primas.
*POPs e padronização: garantir rastreabilidade e consistência em processos circulares.
Na prática, percebi a relevância desses conceitos até mesmo em áreas como a torrefação de cafés especiais. O correto aproveitamento de energia, o destino adequado das cascas e resíduos da torra, e a otimização de processos para reduzir perdas de grãos são exemplos claros de como aplicar a mentalidade circular, unindo qualidade, sustentabilidade e eficiência.
Logo, mais do que cumprir requisitos, a economia circular gera inovação e competitividade, transformando desafios em oportunidades de melhoria contínua.
Fonte: Felipe Caruzo (Engenharia Ambiental (Mackenzie) • Tecnólogo Gestão da Qualidade • Téc Químico (CRQ-IV) • Auditor ISO 9001 (Senai) • Mestre de Torra Certificado • Empreendedor)