Compartilho a publicação da Ana Paula Boleli Souza (Química Industrial), acrescentando um comentário. É preciso controlar o consumo, reduzir a geração de resíduos, e optar por produtos, que utilizam embalagens de procedência e eficiência, sustentáveis. A reciclagem se dá, após cumpridas essas etapas.
O Brasil é um dos maiores consumidores de PET (polietileno tereftalato) do mundo, principalmente em embalagens de alimentos e bebidas. No entanto, grande parte desse material ainda é descartada de forma inadequada, gerando impactos ambientais significativos, como acúmulo em aterros e poluição de rios e oceanos.
A reciclagem mecânica de PET pós-consumo surge como uma alternativa prática e sustentável. Na minha experiência no setor de reciclagem, acompanhei o processo de transformação de resíduos em grânulos, que posteriormente eram utilizados por indústrias de transformação na produção de novos produtos, como utilidades domésticas. Essa prática integra conceitos de economia circular, viabilidade econômica e gestão ambiental.
O processo envolve algumas etapas:
🔹Triagem e seleção;
🔹Lavagem e secagem;
🔹Extrusão por granulação.
O resultado?
✅ Menos resíduos em aterros
✅ Redução no uso de recursos naturais
✅ Economia para a indústria
✅ Contribuição real para a economia circular
🚨 Mas atenção: reciclar não é só papel da indústria ou do governo.
👉 É responsabilidade de todos nós: o engajamento da sociedade na correta separação e destinação dos resíduos é tão importante quanto os processos industriais.
📚 Fontes: ABIPET, ABIPLAST, Braskem, artigos científicos sobre logística reversa e reciclagem de PET.