Já imaginou uma família em que uma mulher não nasce há mais de 100 anos? Este é o caso da família Sherman, de Texas, nos Estados Unidos.
Por conta disso, a notícia de que uma menina vai dar as caras na família pegou os Sherman de surpresa. A bebê é fruto do casamento de Michael Sherman, de 34 anos e da esposa, Joacquia, de 32.
O casal já tem Mekhai, um menino de 5 anos e acreditava que a tradição da família de ter apenas homens continuaria, mas o tabu foi finalmente quebrado, como conta a mãe, Joacquia, que se diz chocada com a gravidez.
“Sempre pensei que seria outro menino. Fiquei chocada quando ouvi que teria uma menina”, contou Joacquia, que trabalha no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston, à ABC News.
Para dar a notícia entalada na garganta há mais de um século, a mãe organizou uma surpresa para o marido. Ele foi levado vendado ao plantão de Corpo de Bombeiros, onde trabalha, para encontrar parentes vindos de vários estados e uma equipe de filmagem para registrar o momento.
“Foi emocionante, uma surpresa completa. Descobrir que era uma menina tornou o momento ainda mais inesquecível”, contou o pai.
Tia-avó foi última mulher a nascer na família
Quando a última mulher nasceu na família Sherman, o mundo ainda era um lugar bem diferente. Para se ter ideia, a Primeira Guerra Mundial ainda ocorria na Europa.
A mulher em questão foi Orah Belle Sherman, tia-avó de Michael. Segundo ele, ela teve papel fundamental na luta por direitos civis nos Estados Unidos, especialmente em Atlanta.
“Ela teve um papel fundamental no movimento dos Direitos Civis em Atlanta e sempre foi lembrada pela sua força e personalidade. Poder homenageá-la agora é algo muito especial”, disse.
*Com informações do Metrópoles