O Espírito Santo vem se consolidando nos últimos anos como uma das economias mais competitivas do país. E esse tipo de posicionamento não acontece por acaso. O protagonismo de hoje é resultado de um legado construído por diversos setores econômicos: o café, que se tornou referência global; rochas ornamentais, que abriram mercados nos cinco continentes; o minério, que fez do Porto de Tubarão, por exemplo, um ícone logístico; petróleo, que reposicionou o estado no mapa energético; e uma indústria de celulose, que se tornou líder mundial. Para além disso, o desenvolvimento urbano vem redesenhando diversos municípios e, nessa linha, a capital do Estado – Vitória – se tornou um dos metros quadrados mais valorizados do Brasil.
Nesta segunda-feira, empresários, executivos de grandes companhias, autoridades, lideranças públicas e privadas se reúnem justamente para debater o futuro. Esse é o objetivo do BUY ES, evento realizado pela Apex em parceria com a Rede Vitória. A ideia é pensar juntos os próximos passos da economia capixaba.
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Entre os temas debatidos estão o ambiente econômico que moldará o país a partir de 2026; mercado de capitais regionalizado; logística integrada com os portos privados e a repactuação da BR-101; inovação; infraestrutura; turismo e cultura com o impacto de grandes equipamentos.
Aliás, o Buy ES ser realizado no Cais das Artes tem enorme simbolismo, na medida que o espaço carrega todos os predicativos para se concretizar como modelo de política pública em parceria com a iniciativa privada.
Eventos assim são extremamente importantes para criar convergências, ou seja, alinhamento de visão e prioridades, aceleração das oportunidades, fortalecimento de identidades econômicas e, principalmente, construção de confiança. Aliás, a segurança jurídica é um dos principais fatores que deixa o Espírito Santo em situação privilegiada, com crescimentos, inclusive, superior a média nacional.
O diálogo entre atores estratégicos transforma potencial em movimento. Essa é a lição que o estado tem oferecido.
