Mercado de luxo

Viver nas alturas: os diferenciais de morar no último andar de um empreendimento

Vista exclusiva, tranquilidade, potencial de valorização e eficiência térmica e acústica são pontos observados por quem busca esse tipo de imóvel

Orla de Vila Velha
Orla de Vila Velha. Foto: Júnior Emerick

*Artigo escrito por Eduardo Reis, gerente de vendas do setor imobiliário

Morar nas alturas vai muito além do prestígio: é uma escolha estratégica para quem busca exclusividade, conforto e qualidade de vida. As unidades localizadas nos andares mais altos de edifícios residenciais oferecem uma combinação rara de benefícios que justificam sua crescente valorização no mercado.

Um dos principais atrativos de viver no topo de um empreendimento é, sem dúvida, a vista. Com maior amplitude visual e, muitas vezes, abertura para frente e fundos, essas unidades permitem ao morador contemplar a paisagem urbana, o mar ou áreas naturais com um horizonte mais amplo e livre de obstruções.

Esse contato com o cenário ao redor proporciona uma sensação de liberdade, pertencimento e bem-estar — atributos que impactam positivamente a rotina e o estilo de vida.

É uma inspiração constante no dia a dia, algo que valoriza não só o imóvel, mas também o estilo de vida de quem escolhe morar ali.

Outro diferencial marcante do último andar é a privacidade. Por estar em um nível mais alto, há menor circulação de pessoas, menos ruídos e uma tranquilidade que é difícil encontrar em empreendimentos residenciais.

Eduardo Reis
Eduardo Reis. Foto: Divulgação

É como ter um refúgio particular, mesmo estando dentro de um empreendimento completo e movimentado, e deve ser analisando quando se pensa em privacidade

A posição elevada favorece também uma ventilação cruzada mais eficiente e maior incidência de luz natural, elementos que tornam os ambientes internos mais confortáveis, saudáveis e agradáveis.

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Além disso, muitos empreendimentos atuais contam com soluções construtivas sustentáveis, como fachadas ventiladas, que ajudam no controle térmico e acústico.

Essa tecnologia cria uma camada de ar entre o revestimento externo e a estrutura do edifício, favorecendo a circulação e contribuindo para a redução da temperatura interna.

Do ponto de vista financeiro, unidades nos andares mais altos são tradicionalmente mais valorizadas. São imóveis que despertam o interesse de um público mais exigente, o que garante maior liquidez na hora da revenda ou locação.

Em muitos lançamentos, essas unidades são as primeiras a serem comercializadas — mesmo antes de os compradores conhecerem, de fato, a vista definitiva que terão.

Optar por uma unidade no último andar é investir em bem-estar, prestígio e valorização patrimonial.

Seja pela vista exclusiva, pela tranquilidade, pela eficiência térmica e acústica ou pelo potencial de valorização, morar nas alturas segue sendo um dos desejos mais fortes no imaginário urbano — e uma decisão cada vez mais consciente para quem busca diferenciação.