O leilão para a concessão da expansão dos serviços de coleta e tratamento de esgotos em 43 cidades capixabas traz pelo menos três boas notícias.
Primeiro, a iniciativa do governo do Estado e da Cesan é um exemplo claro de como pode ser benéfica a parceria entre poder público e a iniciativa privada para enfrentar gargalos históricos na infraestrutura do país.
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Ao atrair capital privado, o Espírito Santo amplia a capacidade de investimento, garante maior eficiência operacional e antecipa entregas que, de outra forma, poderiam levar anos e anos e anos para acontecer.
O segundo ponto é que a própria ampliação do sistema de esgotamento sanitário alavanca o desenvolvimento social, ambiental e econômico. Gera empregos, protege os recursos hídricos, reduz doenças e eleva a qualidade de vida.
Esse projeto está entre as maiores concessões já realizadas pelo Estado e é ambicioso: construir 39 Estações de Tratamento de Esgoto, 219 Estações Elevatórias e implantar 1.200 quilômetros de redes coletoras.
Por fim, mas não mesmo importante, a expectativa do governo é ampliar o sistema sem alterar a tarifa atual de água e esgoto praticada pela Cesan.
O leilão acontece nesta terça-feira (17), em São Paulo, na B3, a bolsa de valores, e pode movimentar R$ 6,7 bilhões em contratos de longo prazo. Um passo decisivo rumo à universalização do saneamento básico.
