Polícia

Acusados de matar Marielle participam de audiência por videoconferência

Eles estão presos na penitenciária federal de Mossoró (RN) e acompanharam por videoconferência a audiência, que ocorreu no Fórum Central do Rio de Janeiro, no centro

Acusados de matar Marielle participam de audiência por videoconferência Acusados de matar Marielle participam de audiência por videoconferência Acusados de matar Marielle participam de audiência por videoconferência Acusados de matar Marielle participam de audiência por videoconferência
Foto: Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio

Os dois homens presos sob acusação de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes – o policial militar reformado Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos, e o ex-PM Élcio Queiroz, acusado de dirigir o carro usado durante o crime – participaram nesta sexta-feira, 7, da primeira audiência de instrução do processo a que respondem pelo duplo homicídio.

Eles estão presos na penitenciária federal de Mossoró (RN) e acompanharam por videoconferência a audiência, que ocorreu no Fórum Central do Rio de Janeiro, no centro.

Durante a audiência os dois vão prestar seus primeiros depoimentos à Justiça sobre os assassinatos de Marielle e Anderson, mas isso só vai ocorrer depois que forem ouvidas as testemunhas – primeiro as de acusação e depois as de defesa. Como estão arroladas para depor mais de 20 testemunhas, a audiência seria interrompida na noite desta sexta-feira e retomada na próxima semana.

Oficialmente, no entanto, não há informações sobre a audiência, porque o processo tramita em segredo de Justiça. A imprensa não teve acesso à sala onde as testemunhas foram ouvidas.

A primeira testemunha a ser ouvida, por volta das 14h, foi um policial militar que participou da investigação do caso. Ele deu detalhes sobre os elementos que permitiram apontar Lessa e Queiroz como autores do crime.

Em seguida foi ouvida a viúva do motorista Anderson Reis, Ágatha Reis, que relatou a rotina do marido, morto por acaso – a intenção dos criminosos, segundo a Polícia Civil, era atingir Marielle, mas ele estava na linha dos tiros.