Durante a segunda fase da Operação Sicário deflagrada na manhã desta quinta-feira (16), em Vitória, quando 13 pessoas foram detidas, além de drogas e munições apreendidas, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Espírito Santo, cumpriu um mandado de busca na casa de uma advogada.
A suspeita foi conduzida a uma unidade prisional para colocação de tornozeleira eletrônica, conforme decisão judicial.
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Na ocasião, a equipe da Gaeco foi até a residência da advogada com a presença de representante da Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB-ES). As investigações e o inquérito seguem em andamento, em sigilo, e mais informações serão repassadas em momento oportuno, disse o Gaeco.
A reportagem do Folha Vitória ainda não conseguiu contato com a defesa da advogada. A operação contou com a ação da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Superintendência de Polícia Especializada (SPE).
De acordo com o secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Alexandre Ramalho, 13 pessoas foram presas, além de drogas e munições apreendidas.
“Na operação de hoje, até o momento, contabilizamos 13 pessoas detidas, munições de calibre 556 e certa quantidade de droga. Isso faz parte de uma investigação da Polícia Civil, com apoio do Poder Judiciário e do Ministério Público”, explicou ele.
Segundo Ramalho, o objetivo foi cumprir 20 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão contra uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas. A ação aconteceu, prioritariamente, no Morro do Macaco, na região de Tabuazeiro, em Vitória.
“Uma organização criminosa ligada ao tráfico de entorpecente que vive em guerra com bairros adjacentes, o que traz toda essa sensação de insegurança. Disparos de arma de fogo, pessoas circulando armadas, tráfico de drogas e um pânico generalizado para determinadas pessoas, principalmente no alto do Morro do Macaco”, afirmou Ramalho.
Notaer deu apoio à Polícia Civil durante Operação Sicário
A Operação Sicário tem como objetivo o combate ao crime organizado no Estado do Espírito Santo.
A ação contou com mais de 120 agentes de segurança pública, incluindo policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Gerência de Inteligência da SESP, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Diretoria de Operações Táticas (DOT) da Secretaria de Estado da Justiça.
Um helicóptero do Notaer também deu apoio durante as buscas. Um suspeito de integrar o tráfico de drogas da região foi avistado no alto do morro e a equipe fez uma contenção até a chegada da Polícia Civil.
Na primeira fase, 24 pessoas foram presas e 19 indiciadas que estão foragidas. Todos são integrantes da principal organização criminosa em atuação no Espírito Santo, autodenominada Primeiro Comando de Vitória (PCV).
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