Polícia

Após motorista ser baleado, rodoviários capixabas discutem sobre paralisação

Presidente do sindicato afirma que a categoria está revoltada com os casos registrados nessa semana. Eles prometem recolher os ônibus se outro caso acontecer

Após motorista ser baleado, rodoviários capixabas discutem sobre paralisação Após motorista ser baleado, rodoviários capixabas discutem sobre paralisação Após motorista ser baleado, rodoviários capixabas discutem sobre paralisação Após motorista ser baleado, rodoviários capixabas discutem sobre paralisação
Após motorista ser baleado, rodoviários capixabas discutem sobre paralisação
O assalto aconteceu próximo ao Terminal de Campo Grande Foto: TV Vitória

Assustados após um assalto e uma tentativa de incendiar coletivos, os rodoviários da Grande Vitória vão se reunir neste domingo (28) para discutir a possibilidade de uma paralisação. Na noite do último sábado (27), um motorista foi baleado dentro do ônibus em que trabalhava, próximo ao Terminal de Campo Grande, em Cariacica.

A vítima, que não teve o nome divulgado, foi atingida na barriga pelo disparo. Ele foi socorrido e encaminhado a um hospital. De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Carlos Roberto Louzada, se mais algum caso acontecer, a categoria vai parar. “Todos estão revoltados. Muitos trabalham de madrugada e não tem segurança. Não vemos a ação da polícia. Se mais alguma coisa acontecer hoje nós vamos recolher os ônibus como fizemos ontem após o crime”, afirmou.

Outro caso que também revoltou a categoria, segundo o presidente do sindicato, aconteceu na última sexta-feira (26). Após uma série de protestos que aconteceu durante a semana no bairro Vila Nova de Colares, na Serra, um ônibus quase foi incendiado no início da noite

Segundo testemunhas, quatro homens entraram dentro do ônibus, quebraram o vidro e jogaram gasolina no motorista e no cobrador. As testemunhas ainda contaram que eles queriam colocar fogo tanto nos dois homem que trabalhavam no coletivo, como no veículo. “Os motoristas e trocadores trabalham com medo. Com esses casos é difícil trabalhar”, apontou Louzada.

Policiamento 

No dia seguinte ao ataque, o policiamento no bairro Vila Nova de Colares, na Serra, foi reforçado, de acordo com a Polícia Militar. Policiais militares do Batalhão de Missões Especiais (BME) e da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (ROTAM) estiveram no local. Pontos de bloqueio foram feitos na entrada dos bairros Feu Rosa e Vila Nova de Colares.