Polícia

Bebê que morreu em São Mateus era agredido constantemente, aponta laudo da PC

O pai e a madrasta foram presos cinco dias após o crime. Eles são suspeitos de agredirem Isack Miguel Felizardo dos Santos, de 2 anos, e provocarem a morte dele

Bebê que morreu em São Mateus era agredido constantemente, aponta laudo da PC Bebê que morreu em São Mateus era agredido constantemente, aponta laudo da PC Bebê que morreu em São Mateus era agredido constantemente, aponta laudo da PC Bebê que morreu em São Mateus era agredido constantemente, aponta laudo da PC
Foto: Reprodução / TV Vitória

O laudo da perícia da Polícia CIvil concluíu que o bebê morto em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, em maio deste ano, foi agredido. Isack Miguel Felizardo dos Santos, de 2 anos, morreu vítima de um traumatistmo craniano.

O crime teria acontecido dentro da casa da família, segundo a polícia. O menino morreu no dia 25 de maio. Cinco dias depois, o pai e a madrasta foram presos, no bairro Pedra D’água. Eles são apontados pela polícia como os principais suspeitos. 

Dois médicos atestaram que Isack sofria agressões contantes, o que caracteriza a chamada “Síndrome da Criança Espancada”. Essa síndrome é reconhecida como aquela em que a criança é vítima de trauma físico, não acidental, provocado por uma ou mais pessoas responsáveis por seu cuidado. 

LEIA TAMBÉM: VÍDEO | Homem que matou bebê há 10 anos é preso enquanto jogava videogame

Para o delegado responsável pela investigação, Isaac Gango, não há dúvidas de que a criança era agredida constantemente.

“O que não havia era afetividade entre eles. Geralmente, qualquer tipo de correção culminava em um disacerto e uma pancada muito elevada. A forma como essa criança era repreendida, era muito agressiva. Tanto que o laudo aponto para lesões ortopédicas”, disse.

O laudo indica que a criança sofreu agressões no rosto. Com a conclusão do inquérito, o Ministério Público do Espírito Santo ofereceu a denúncia à Justiça. 

De acordo com o delegado, os investigados continuam negando o crime. Se condenados, o pai e a madrasta podem pegar até 30 anos de prisão.

LEIA TAMBÉM: Professora de faculdade particular de Vitória é autuada em flagrante por injúria racial

*Com informações da TV Vitória/Record TV.

Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória
Gabriel Barros

Produtor web

Gabriel Barros é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua desde 2018 no jornalismo capixaba. Em 2020, passou a integrar a equipe do jornal online Folha Vitória, em coberturas sobre o cotidiano das cidades do Estado, política e cultura.

Gabriel Barros é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua desde 2018 no jornalismo capixaba. Em 2020, passou a integrar a equipe do jornal online Folha Vitória, em coberturas sobre o cotidiano das cidades do Estado, política e cultura.