
A cidade de Cachoeiro de Itapemirim, na região Sul do Espírito Santo, está há 34 dias sem homicídios. O último assassinato registrado na cidade ocorreu em 18 de junho.
Além disso, já são 317 dias sem feminicídios, o que registra diminuição de 46% no número total de assassinatos no período de 1º de janeiro a 22 de julho. Foram registrados 9 assassinatos em 2025, cinco a menos do que no mesmo período do ano passado.
As estatísticas estão disponíveis no Mapa da Paz, do Observatório da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo (Sesp).
Programa Estado Presente
A região Sul contou com operação integrada do programa Estado Presente com a participação das polícias Militar, Civil, Científica, Penal, Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros e Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, além do apoio do Notaer.
Ao todo, seis suspeitos foram presos em cumprimento de mandados de prisão, e um menor foi internado, também por mandado em aberto.
Ainda segundo a Sesp, seis armas de fogo foram apreendidas, assim como drogas, um carro adulterado recuperado e dinheiro em espécie.
O vice-governador e coordenador do programa Estado Presente, Ricardo Ferraço, destacou que o combate à criminalidade também é feito criando oportunidades para as pessoas se desenvolverem, por isso são realizados investimentos na educação.
“Nós tínhamos 32 escolas de educação em tempo integral. Hoje, temos 214 e, até o final do nosso governo, teremos 300 escolas de educação em tempo integral. Os pais vão trabalhar, deixando seus filhos bem cuidados pelos nossos professores e educadores para que os nossos jovens não sejam presas fáceis para a criminalidade”, disse.
Diminuição de homicídios
O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Leonardo Damasceno, destacou que o Estado Presente tem garantido números recordes no Espírito Santo.
“Temos conseguido recordes em diversos municípios. Já tivemos Vitória com mais de 60 dias sem mortes, Aracruz também, Linhares ficou mais de 30 dias sem assassinatos e agora Cachoeiro. Cidades com grandes populações”, afirmou.
Veja o que disse o secretário: