O enterro de Wallace Borges Lovato, na tarde desta terça-feira (10) no Cemitério Parque da Paz, em Ponta da Fruta, Vila Velha, foi marcado não só pela presença de dezenas de amigos e familiares, como também por lembranças do legado que o empresário deixou.
A frase que Wallace costumava dizer nas reuniões de trabalho da Globalsys, empresa especializada em Tecnologia da Informação (TI) fundada por ele, estampou cerca de 50 camisetas distribuídas aos presentes na cerimônia.
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Com “menino que não anda não vende picolé”, o empresário tentava motivar os colaboradores e buscar bons resultados profissionais, relatam os colegas.
Para o velório foram enviadas dezenas de coroas de flores e a comoção era nítida no olhar de cada pessoa. Parentes e amigos, muito abalados, não quiseram dar entrevista.
O crime
Wallace, 42 anos, foi assassinado na segunda-feira (9), na Avenida Champagnat, na Praia da Costa, em Vila Velha, com um tiro na cabeça.
Segundo a Polícia Civil, o assassino utilizou um carro com placa clonada para cometer o crime. Para o delegado-geral José Darcy Arruda, Wallace foi alvo de uma execução e as investigações buscam a motivação do assassinato.
Conforme a Polícia Militar, o atirador estaria em um carro, se aproximou do empresário e disparou. Depois, o homem foi embora do local.
O carro da vítima, uma BMW, estava estacionado na mesma rua onde o crime ocorreu e foi o veículo utilizado para levar o empresário ao hospital.
Editora de Política
Atuou como repórter de política nos veículos Estadão e A Gazeta. Jornalista pela Universidade Federal de Viçosa, é formada no 13º Curso de Jornalismo Econômico do Estadão em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.
