Caso Wallace Lovato: quem é o único foragido pela morte do empresário

A Polícia Civil concluiu as investigações do assassinato do empresário Wallace Borges Lovato, ocorrido em junho deste ano na Praia da Costa, em Vila Velha. O fim das investigações terminou com cinco suspeitos identificados e que já são réus pelo crime.

Bruno Valadares de Almeida, Arthur Laudevino Candeias Luppi, Arthur Neves de Barros e Eferson Ferreira Alves já foram presos. Bruno Nunes da Silva está foragido e é procurado pela polícia.

Segundo a polícia, Bruno Nunes da Silva é apontado como intermediário e principal organizador da logística do assassinato do empresário.

Em depoimento do rapaz, Eferson afirmou que Bruno Nunes seria o único com contato direto com o mandante do crime, que fazia pagamentos mensais de R$ 10 mil em espécie.

Bruno Nunes também teria feito pagamento para Arthur Laudevino ir a Minas Gerias buscar o veículo com placa clonada utilizado no crime. O carro chegou ao Espírito Santo em 30 de maio.

Após o crime, os suspeitos foram embora para Cariacica e, de lá, seguiram para Ibiraçu, onde encontraram o Bruno Nunes.

A participação de cada acusado

Bruno da Silva entrou em contato com Arthur Luppi, que segundo apontou a investigação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, já sabia de todo o plano para matar o empresário e concordou.

Um segundo intermediador, Eferson Ferreira Alves, foi responsável por trazer o executor do crime, Arthur Neves de Barros, de Teixeira de Freitas, na Bahia, para cometer o assassinato.

Eferson também alugou um apartamento para ele e o executor se hospedarem logo após o crime, além de um carro para que Arthur Neves e Arthur Luppi fugissem após o crime.