Arthur Neves de Barros, preso na tarde desta quinta-feira (19) suspeito de ter feito o disparo que matou o empresário Wallace Borges Lovato, 42 anos, na Praia da Costa, em Vila Velha, era conhecido como “ripa“, gíria utilizada para identificar pistoleiros ou matadores de aluguel.
Segundo informações da repórter Suellen Araújo, da TV Vitória/Record, ele já havia sido preso por homicídios anteriores e veio para o Espírito Santo três dias antes do crime. Foi embora logo após a execução.
Ele é natural da cidade de Sumé, na Paraíba e possui uma ficha criminal extensa. Entre os processos que responde constam acusações graves, incluindo homicídio qualificado, lesão corporal de natureza grave e porte ilegal de armas.
A prisão de Arthur aconteceu no momento em que ele saía de casa, após horas de monitoramento realizado pela Polícia Civil da Paraíba. Contra o suspeito havia mandado de prisão temporária expedido pela 4ª Vara Criminal de Vila Velha. Ao ser interrogado, ele ficou em silêncio.
O governador do Estado, Renato Casagrande, na tarde desta quinta confirmou no X (antigo Twitter) a prisão do atirador. Veja abaixo a postagem:
Jovem de 22 anos também foi preso pelo crime
No início desta semana, na terça-feira (17), um outro suspeito do crime foi preso. Trata-se de Arthur Laudevino Candeas Luppi, de 22 anos, apontado como o motorista do carro usado no assassinato. Ele foi preso em Minas Gerais.
Em nota, a família de Wallace Borges Lovato disse que está acompanhando as investigações, confia no trabalho da polícia e acredita que a Justiça será feita.
Família de empresário acredita que justiça será feita
Sobre a prisão, a família do empresário Wallace Borges Lovato emitiu uma nota informando “que está acompanhando as investigações, que confia no trabalho da polícia e acredita que a justiça será feita.”
Relembre a morte do empresário
O empresário Wallace Borges Lovato foi assassinado na tarde do dia 9 de junho, na Avenida Champagnat, na Praia da Costa, em Vila Velha, com um tiro na cabeça. Lovato chegou a ser levado a um hospital na Praia da Costa, mas não resistiu aos ferimentos.
O assassinato ocorreu em frente à empresa da vítima, a Globalsys, especializada em Tecnologia da Informação (TI). O carro da vítima, uma BMW, estava estacionado na mesma rua onde o crime ocorreu.
O atirador estava no banco de trás de um carro, que se aproximou do empresário e disparou. Segundo a polícia, pelo menos duas pessoas participaram do crime, já que o tiro teria sido disparo por uma pessoa sentada no banco traseiro.
O carro utilizado pelo atirador, um Pulse, foi encontrado pela Polícia Civil a 1,8 quilômetro do local do crime, na alça de acesso à Terceira Ponte, em Vila Velha, na tarde do dia 10. O veículo estava com placas adulteradas.
Além disso, a polícia descobriu que o veículo era roubado e veio de outro estado para ser usado no assassinato do empresário.