Um dia após o assalto com refém a uma farmácia de Coqueiral de Itaparica, em Vila Velha, comerciantes e funcionários continuam com sentimento de insegurança. Em entrevista à TV Vitória / Rede Record, testemunhas contaram que o medo tomou conta de quem trabalha e mora na região.
Uma prestadora de serviço da farmácia, que conseguiu fugir do assalto, pediu ajuda em um comércio para acionar a polícia. A funcionária do local, que não quis se identificar, contou que a prestadora de serviço chegou muito assustada e todos ficaram apreensivos com a ação dos criminosos.
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“Ela chegou chorando e gritando. Disse que estava acontecendo um assalto no estabelecimento. Ela falou que entrou na loja e percebeu uma ação estranha. Um dos suspeitos ouviu o barulho dela, mas ela conseguiu se esconder e, logo em seguida, fugir. Quando ela chegou na nossa loja ligamos imediatamente para a polícia, que foi muito rápida”, contou a funcionária de um comércio.
Testemunhas contaram que um dos bandidos entrou na farmácia como um cliente comum. O outro ficou esperando do lado de fora. O primeiro a entrar no estabelecimento estava armado e anunciou o assalto. Os clientes e os funcionários reféns foram levados para a parte superior da farmácia.
Viaturas da Polícia Militar, da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), e do Grupo de Apoio Operacional (GAO), estiveram no local. A Rodovia do Sol ficou fechada no sentido Vila Velha a Guarapari.
Negociação
Após mais de uma hora de negociação, o assalto chegou ao fim e os reféns foram liberados. As vítimas foram liberadas aos poucos. Primeiro os assaltantes liberaram uma funcionária, depois um casal de clientes, e em seguida outras duas funcionárias. A dupla se entregou e foi presa. Uma arma de fogo foi apreendida. De acordo com a polícia, não houve feridos.
Funcionária detida
E na noite também da última quinta-feira (18), foi presa uma das funcionárias da farmácia. De acordo com a polícia, Thamirys Texeira Martins, de 25 anos, confessou a participação no crime. Segundo o delegado Tarcisio Ottoni, responsável pela investigação do caso, ela confessou ter passado informações privilegiadas para os criminosos. “Ela deu orientações de melhores horários para facilitar a ação dos bandidos, e informações sobre valores em dinheiro que estavam na loja”, contou.
