A Secretaria da Justiça (Sejus) e a Polícia Penal do Espírito Santo oficializaram nesta segunda-feira (28) a mudança de nome dos Complexos Penitenciários de Viana e do Xuri, em Vila Velha, em homenagem a dois policiais penais assassinados.
Os espaços passam a se chamar, respectivamente, Complexo Penitenciário Rodrigo Figueiredo da Rosa e Complexo Penitenciário Eduardo Pereira da Silva.
A cerimônia contou com a presença de familiares, colegas e autoridades da segurança pública. Os nomes foram instituídos por meio das Leis 12.461 e 12.462, sancionadas pelo governador Renato Casagrande.
Durante o evento, o secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou a importância da valorização dos profissionais que atuam no sistema penitenciário.
“Essas homenagens representam o reconhecimento do nosso Estado pelo trabalho e sacrifício dos policiais penais, que, muitas vezes, colocam suas vidas em risco para garantir a segurança de todos. É uma forma de manter viva a memória de quem se dedicou com coragem e bravura à segurança pública”, afirmou.
Os dois servidores homenageados ingressaram na Sejus em 2010, após aprovação no concurso de 2009. Rodrigo foi assassinado em 2021, quando atuava na Penitenciária de Segurança Máxima 2 (PSMA2). Já Eduardo foi morto em 2014 e era lotado no Centro de Detenção Provisória de Vila Velha (CDPVV).
Mauro Teixeira da Rosa, pai de Rodrigo, se emocionou ao falar sobre o reconhecimento. “A família se sente gratificada por estar presente nesta honraria concedida em memória do Rodrigo. Foi aqui que ele se dedicou com bravura durante sua carreira e encerrou suas atividades profissionais”.
Viúva de Eduardo, Sabrina França também expressou gratidão. “Saber o quanto Eduardo ainda é amado e respeitado nos enche de orgulho. Essa homenagem, depois de tanto tempo, é a prova do quão bom ele foi como profissional. A ausência dele jamais será superada, mas as lembranças são inesquecíveis”.
Para a diretora-geral adjunta da Polícia Penal do Espírito Santo, Graciele Sonegheti, a homenagem reforça a importância do legado deixado pelos profissionais.
“Essas ações deixam claro para a Polícia Penal que nosso trabalho contribui de forma significativa. O legado do Rodrigo e do Eduardo se concretiza nas placas e nos nomes dos dois maiores complexos prisionais do Estado.”