
A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (28), a Operação DOC.COM para investigar um esquema de falsificação e comercialização de documentos públicos e particulares no município da Serra, na Região Metropolitana de Vitória.
A ação cumpriu mandado de busca e apreensão para reunir novas provas e identificar o alcance da atividade criminosa.
Segundo a PF, a investigação avançou após a prisão em flagrante de um suspeito que integrava o esquema. A partir desse caso, os agentes descobriram a produção de documentos falsos mediante pagamento, o que indicou a existência de um serviço estruturado de fraudes.
Entre os itens falsificados estão históricos escolares, certificados, atestados e laudos médicos, carteiras de vacinação, carteiras de trabalho digitais com vínculos fictícios, contracheques e certidões negativas.
Conforme os investigadores, os interessados enviavam seus dados pessoais e efetuavam o pagamento por transferência eletrônica. O material era produzido com equipamentos e sistemas digitais, mantendo padrão profissional e continuidade nas operações.
Durante o cumprimento do mandado, os policiais recolheram computadores, mídias, impressoras e outros dispositivos que podem ter sido usados na confecção dos documentos falsos.
Os agentes também buscam mapear eventuais prejuízos causados a instituições públicas e privadas.
Os investigados podem responder por uso e falsificação de documentos públicos e particulares. Somadas, as penas podem chegar a 13 anos de prisão, além de multa, dependendo do número de documentos fraudados.
A Polícia Federal reforçou que o combate a fraudes documentais é essencial para garantir a segurança das relações sociais, trabalhistas, educacionais e administrativas, preservando a confiança da sociedade nas instituições.