Polícia

Dez policiais capixabas devem ser deslocados para combater crimes no Rio de Janeiro

O número representa cerca de 20% do efetivo da PRF no Espírito Santo

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Dez policiais capixabas devem ser deslocados para combater crimes no Rio
 de Janeiro

Durante duas horas de conversa, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, pediu ao secretário de Estado de Segurança Pública, André Garcia, ajuda das tropas capixabas para a realização de uma megaoperação para reforçar a segurança no Rio de Janeiro. O encontro foi realizado na sede da Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesp), em Vitória.

“São dois os motivos da viagem. Primeiro, integrar o Espírito Santo no esforço da operação Rio de Janeiro. Muito do que acontece lá repercute aqui e muito do que acontece aqui repercute lá. Estamos aqui compartilhando inteligência e capacidade operacional da União com o Estado do Espírito Santo. O segundo é conhecer a necessidade específica do Espírito Santo em segurança pública para ter a sua parte de responsabilidade e apoio no Plano Nacional de Segurança Pública, que é parte de uma política maior. A federação brasileira é grande”, disse o ministro.

Diante do novo pedido, 10 policiais rodoviários federais devem ser deslocados para o Rio de Janeiro. O que, considerando regimes de escala e férias, representa 20% do efetivo capixaba. André Garcia destacou a dificuldade de fiscalização nas estradas e citou a tragédia que aconteceu no último domingo (10) e chocou os capixabas.

“Não vou fazer pedido por concurso público, porque isso é impossível nesse ano, mas foi feito o pleito do governo para que pelo menos o efetivo que temos hoje não seja utilizado em operações nacionais. Nós temos hoje um efetivo pequeno e ainda comprometido com operações fora do Estado”, alegou o secretário.

Durante a reunião, também foi discutida a elaboração do Plano Nacional de Segurança Pública, que deve organizar os investimentos na área em todo o país. O secretário aproveitou a oportunidade para cobrar promessas antigas do Governo Federal. Entre elas, a modernização do Ciodes.

“Nós não temos repasses constitucionais e federais constantes que permitam que os Estados se planejem melhor para essa questão de segurança pública. Levantei também uma memória de investimentos que o Governo Federal, no passado, se comprometeu a fazer no Estado nessa área de segurança pública. A principal é o Centro Integrado de Comando e Controle para substituir o Ciodes e modernizar, um laboratório de lavagem de dinheiro para investigarmos melhor esse tipo de corrupção, que são os crimes de colarinho branco, e um investimento na polícia técnico-científica”, afirmou Garcia.