Polícia

Diarista é agredida ao tentar salvar vizinha de estupro na Serra

A vítima teve ferimentos na boca, pescoço e na coxa

Vítima teve ferimentos no rosto e no corpo

Reprodução/TV Vitória
Vítima teve ferimentos no rosto e no corpo Reprodução/TV Vitória

Uma diarista foi agredida após tentar salvar a vizinha de um estupro, no bairro Cascata, na Serra, na última sexta-feira (18).

A diarista contou que foi à casa da vizinha após receber um telefonema da vítima, dizendo que o pai estava estuprando a mãe, que estava desacordada em um quarto do imóvel. Ela chegou a acionar a Polícia Militar, mas as viaturas não chegaram a tempo no local.

A filha dela me ligou chorando, falando: me ajuda, porque está acontecendo alguma coisa com a minha mãe. E pelo que meu primo falou, meu pai está estuprando a minha mãe. E aí eu liguei para a polícia, a polícia não veio, e a gente naquela preocupação dele matar ela, relatou a diarista, que não quis se identificar.

Ela, o filho e um sobrinho da vítima foram até a casa e abriram o portão. Ao entrarem no quarto, se depararam com o suspeito sem roupas, estuprando a vítima, que estava desmaiada em cima da cama.

Ao perceber a presença deles, o homem partiu para cima da diarista, e a agrediu com diversos socos no rosto. Neste momento, teve início uma briga generalizada, entre o criminoso, e os dois rapazes que acompanhavam a mulher.

Depois da confusão, o suspeito teria se vestido e fugiu do local. Após a fuga, rês viaturas da Polícia Militar chegaram à casa onde o crime ocorreu.

Na hora que ele viu a gente, já levantou e veio para cima de mim, me deu um soco no rosto, e meu filho voou para cima dele, o sobrinho dela também foi para a cima dele, e aí foi porrada, porrada, porrada. Aí depois ele ainda correu para a rua, pegou um pedaço de pau para bater no meu filho, mas não conseguiu. E depois ele sumiu, foi embora, como se nada tivesse acontecido, relatou a mulher.

Suspeito perseguia a vítima

De acordo com a diarista, o suspeito e a vítima eram casados há cerca de 15 anos e têm três filhos juntos.

O casal já estava separado quando o crime aconteceu e de acordo com a diarista, o suspeito continuou a perseguir a vítima.

Ela sai para trabalhar de manhã cedo, quando dá umas 8 horas, ele sobe na casa dela, come o que estiver na frente dele e depois vai embora. Isso é direto. Depois do ocorrido, que ela melhorou, ela veio aqui, chorando, me abraçou. Ela disse que o que eu fiz, acha que nem a família dela ia fazer, contou.

A diarista agredida sofreu ferimentos na boca, no pescoço e na coxa.

*Com informações do repórter Rodrigo Schereder, da TV Vitória/Record

Guilherme Lage, repórter do Folha Vitória
Guilherme Lage

Repórter

Formado em Jornalismo, é repórter do Folha Vitória desde 2023. Amante de música e cinema.

Formado em Jornalismo, é repórter do Folha Vitória desde 2023. Amante de música e cinema.