Polícia

Dois suspeitos são presos na Bahia por roubo em Guarapari

Segundo a Polícia Civil, há outro foragido e indícios de um quarto participante.

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Foto: Divulgação
Jhonatan de Souza Chagas (esq) e Douglas Silva dos Santos.

Jhonatan de Souza Chagas, de 25 anos, e Douglas Silva dos Santos, de 21, suspeitos de participarem de roubos ocorridos na zona rural do município, foram presos na última sexta-feira (05), na Bahia (BA). De acordo com a Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Guarapari, a prisão contou com o apoio da Delegacia Especializada de Crimes Contra os Transportes de Cargas (DCCTC) e da Delegacia de Itamaraju/BA, e foi resultado de informações passadas através do Disque-Denúncia 181, após divulgação dos nomes e das imagens. Um terceiro suspeito, Deivid de Souza Dias, de 22 anos, também teve a prisão preventiva decretada e está foragido. Todos eles são moradores da mesma rua, no bairro Bela Vista, em Guarapari.

Foto: Divulgação
Deivid de Souza Dias, FORAGIDO.

Nessa segunda feira (08), as investigações revelaram a participação de um quarto indivíduo, que não teve a identidade revelada para não atrapalhar o andamento do caso. “Nós acreditamos que ele tenha sido responsável pelas informações necessárias para a prática dos roubos, uma vez que é o único que reside em área rural e, além disso, possui todo um histórico de roubos”, explicou o delegado titular do Deic de Guarapari, Guilherme Eugênio. Dos pertences roubados, apenas um aparelho celular foi localizado.

Os crimes, ocorridos em dezembro de 2018 e fevereiro deste ano, chamaram a atenção pela intensidade e teor da violência utilizada. “As vítimas eram intensamente ameaçadas sob a alegação de que caso algum objeto de valor não relatado voluntariamente fosse entrado, elas seriam mortas, e também que caso a polícia soubesse da ocorrência do crime, eles voltariam para matar as pessoas”, lembrou Dr. Guilherme. Ao todo foram 13 vítimas, incluindo idosos de 62 e 79 anos, e crianças, a mais nova com quatro anos. Em um dos casos as vítimas foram amarradas, com exceção da criança, e no outro, a todos foi imposto à ordem de ficarem deitados no chão de barriga para baixo.