Polícia

Dono de bar confessa assassinato de lutador em Guarapari

João Roberto Corrêa, de 36 anos, foi encontrado morto na manhã da última segunda-feira. Segundo a polícia, ele havia se envolvido em uma briga com o comerciante na noite anterior

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João Roberto foi morto a tiros na madrugada de segunda-feira, próximo a um bar em Muquiçaba Foto: ​Reprodução/Facebook

O lutador de MMA encontrado morto na manhã da última segunda-feira (22), no bairro Muquiçaba, em Guarapari, se envolveu em uma briga em um bar da região pouco antes de ser assassinado a tiros. João Roberto Corrêa, de 36 anos, também conhecido como “João Neguinho” ou “Neguinho Peroá”, foi morto na madrugada do mesmo dia.

De acordo com o titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Guarapari, delegado Tarik Souki, o autor do crime foi dono do bar onde aconteceu a confusão. Ele se apresentou espontaneamente na delegacia com o advogado e confessou o crime. 

No entanto, o comerciante foi liberado já que o período do flagrante já havia expirado e não havia mandado de prisão contra ele. O acusado, por enquanto, responde ao processo em liberdade.

Segundo o delegado, o acusado disse que João Roberto já havia se desentendido com ele em outras oportunidades. Na noite de domingo (21), o lutador voltou ao estabelecimento e teria discutido novamente com o comerciante, inclusive fazendo ameaças contra ele.

João foi expulso do bar, mas permaneceu nas redondezas. Já na madrugada de segunda-feira, quando o comerciante já havia fechado o bar e voltava para casa, os dois se encontraram a poucos metros do estabelecimento e tiveram uma nova discussão, quando aconteceu o crime. 

De acordo com Tarik Souki, a vítima foi morta a tiros por volta das 3h30. O corpo do lutador foi encontrado por populares em uma esquina próxima ao bar. Em seguida, a Polícia Militar foi acionada.

O delegado ressaltou ainda que João tinha fama brigão e se envolvia constantemente em confusão. “Ele era lutador de MMA e havia vários boletins de ocorrência registrados contra ele, devido a brigas de rua em que ele se envolvia”, frisou Tarik Souki.

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