Polícia

ES registra o 3º maior aumento de mortes por agentes de segurança no Brasil

Os dados do Mapa da Segurança Pública do Ministério da Justiça mostram que no ano de 2024 foram registradas 78 mortes no Espírito Santo

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Foto: Canva

O Espírito Santo ocupa a terceira posição no número de mortes por intervenção de agentes do estado, com um aumento de 34,48% de vítimas entre os anos de 2023 e 2024, segundo o Mapa da Segurança Pública de 2025.

Os dados divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Ministério da Justiça mostram que no ano de 2023 foram registradas 58 mortes por agentes de segurança contra 78 mortes em 2024 no Espírito Santo.

O levantamento também apontou que o Estado vai na contramão do país, que registrou uma redução de 4,02% em relação ao ano de 2023. No Brasil, foram registradas 6.134 no ano de 2024 e 6.391 no ano de 2023.

Além disso, os estados que alcançaram os maiores aumentos de percentuais de vítimas entre 2023 e 2024 estão:

  • São Paulo – 61,31%
  • Minas Gerais – 43,17%
  • Espírito Santo – 34,48%
  • Ceará – 28,57%
  • Maranhão – 22,58%

Já os estados que registraram maiores reduções percentuais de vítimas em mortes por agentes de segurança estão:

  • Roraima: 61,11%
  • Pernambuco: 44,14%
  • Distrito Federal: 41,67%
  • Sergipe: 36,68%
  • Acre: 33,33%

O secretário estadual de Segurança Pública, Leonardo Damasceno, destacou que mesmo com o aumento, a letalidade das mortes do Estado é abaixo da média do Brasil.

A gente não quer, obviamente, que essas mortes aconteçam, nós tivemos um aumento ano passado, de todo modo, mesmo com esse aumento, a letalidade policial no Espírito Santo é muito abaixo da média nacional.

Além disso, mesmo com o aumento percentual, no geral, o Espírito Santo possui 1,09 morte em confrontos, para o grupo de cada 100 mil habitantes, contra a média nacional de 2,08 mortes.

Para o mestre em Segurança Pública, Rusley Medeiros, o acesso mais facilitado às armas de fogo pelos criminosos aumenta os confrontos.

Esses confrontos ocorrem justamente porque os criminosos estão tendo mais acesso a armas de fogo mais potentes e, em razão, disso a polícia tem que responder prontamente porque é ela que tem a legitimidade da força.

Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória

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