Polícia

Ex-capa da Playboy presa em Vitória é condenada a 8 anos de prisão

Pâmela Pantera deverá cumprir pena em regime semiaberto por venda de drogas e associação para o tráfico, ao fazer programas sexuais no Distrito Federal

Foto: Reprodução / Instagram

A ex-capa da revista masculina Playboy, Flávia Bernardes Tamayo, ou ‘Pâmela Pantera’, como era conhecida, foi condenada a oito anos de prisão. A condenação foi feita pela 1ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal, em regime semiaberto. 

A ex-modelo, de 23 anos, foi condenada por venda de drogas e associação para o tráfico e sentenciada por comercializar os entorpecentes ao fazer programas na Capital Federal. A decisão é do dia 16 de julho. 

Pâmela foi presa em julho de 2020, no hall de um hotel de Vitória, em uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal. Câmeras de segurança do estabelecimento registraram o momento da abordagem dos policiais. 

Na ocasião, a ex-modelo tentou chamar a atenção dos clientes e funcionários do hotel gritando na recepção do local. Segundo a polícia, ela teria tentado tirar a roupa, deixando exposta as partes íntimas, mas foi impedida pelos agentes. 

Durante as investigações no ano passado, a polícia relatou que Flávia cobrava entre R$ 500 e R$ 1 mil por programa. Nessas situações, a ex-modelo comercializava excessivamente cocaína e haxixe. 

A ex-capa de revista chegou a ficar presa no Espírito Santo por quase dois meses, mas foi transferida para Brasília à pedido da Justiça do Distrito Federal, onde cumpriu prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. 

Prisão

A rede de prostituição e distribuição de drogas da qual a modelo é suspeita de participação está sendo investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal. Segundo as investigações, a quadrilha vendia entorpecentes aos clientes que contratavam os serviços das garotas de programa.

“De acordo com levantamentos realizados pela Polícia Civil do Distrito Federal, a informação que nós temos é que ela fazia meio que um ‘combo’ de prostituição e venda de drogas, seja para consumo no momento da relação ou em momento posterior. Então ela funcionava, em um primeiro momento, como garota de programa, fornecendo drogas para essas pessoas que estavam contratando seus serviços, mas também há indícios de que ela também tivesse algo como tele-entrega de drogas na capital federal”, frisou o delegado da Polícia Civil do Espírito Santo, Rafael Corrêa.

O advogado da ex-modelo, Fabrício Martins, conversou com a equipe de reportagem da TV Vitória/Record TV na ocasião da prisão de Flávia, e negou a versão da polícia de que a modelo estaria no estado capixaba para captar clientes para programas sexuais de luxo

“Não veio e já apresentei à polícia as conversas com o fotógrafo. O trabalho fica pronto hoje, são mais de 50 fotos, vídeo de bastidores. Essa alegação da polícia não procede”, disse o advogado, na época.