Foto: Reprodução/TV Vitória
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O ex-policial militar Weber Lins Pereira, de 53 anos, assassinado a tiros em maio deste ano, na frente de uma igreja, em Cariacica, estava com cheques e notas promissórias que somavam mais de R$ 1,6 milhão. O crime ainda é investigado e a polícia não revelou se alguém foi preso.

Weber havia acabado de sair de uma reunião da igreja, entrou no carro e sofreu o atentado de oito tiros. Ele estava acompanhado de uma pessoa, que testemunhou o homicídio e saiu ilesa.

A Polícia Civil afirma que o assassino utilizou um outro carro para chegar no endereço onde tudo aconteceu e cometer o crime. Após o atentado, ele fugiu rapidamente e a polícia foi atrás, mas só o automóvel foi localizado.

Foi um barulho muito grande. Logo depois, eu vi uma gritaria, o pessoal correndo para lá e para cá e eu fiquei com medo de sair, mas quando vi que o pessoal estava pedindo ajuda, o rapaz estava baleado dentro do carro.

Testemunha

Na época, familiares e amigos não se pronunciaram sobre o assassinato ou sobre a vida de Weber, disseram apenas que ele trabalhava como autônomo, mas sem detalhar a atividade profissional. Sete meses após o homicídio, a família continua abalada e, mais uma vez, não quis se pronunciar.

A polícia, dias depois, detalhou em um documento chamado “auto de apreensão” tudo o que havia sido encontrado dentro do carro do ex-policial. Na época do crime, os policiais divulgaram que havia munição para pistola, mas outros detalhes não haviam sido divulgados até agora.

A polícia apreendeu a agenda da vítima, onde havia 41 cheques e oito notas promissórias. Os valores variam muito entre R$ 600 e R$ 140 mil, totalizando a quantia de R$ 1.635.007. Os policiais também apreenderam um contrato de compra e venda de um imóvel, o celular da vítima e munição.

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Por meio de nota, a polícia informou que o homicídio ainda é investigado, mas não respondeu se alguém foi preso.

*Com informações do repórter Paulo Rogério, da TV Vitória/Record