Arthur Neves de Barros, preso na tarde desta quinta-feira (19), suspeito de ter feito o disparo que matou o empresário Wallace Borges Lovato, de 42 anos, na Praia da Costa, em Vila Velha, era considerado um “exímio atirador” e trabalhava como vigilante na cidade de Sumé, na Paraíba.
A prisão temporária foi autorizada pela 4ª Vara Criminal de Vila Velha. A captura ocorreu após um monitoramento feito pela Polícia Civil da Paraíba, que permaneceu por horas nas proximidades da residência do investigado, em Sumé.
Os detalhes sobre o atirador foram repassados pelo delegado da Paraíba, Gilson Duarte, em entrevista ao jornal da TV Vitória. Além disso, o homem é considerado frio e não reagiu à prisão.
É um indivíduo frio, que não reagiu à prisão. Ele é um exímio atirador e trabalha como vigilante. Há a informação de que, neste ano, ele não estaria trabalhando na festa junina, que geralmente trabalha, porque não conseguiu fazer o cadastramento a tempo.
Além disso, durante o interrogatório o atirador negou a participação no crime, mas quando foi confrontado com provas, permaneceu em silêncio.
É um indivíduo frio, negou inicialmente a participação no delito, mas quando foi confrontado com algumas provas ele preferiu ficar em silêncio. Ele não reagiu.
Além disso, o delegado afirmou que Arthur, considerado um “exímio atirador”, trabalhava como vigilante privado e bombeiro civil. Entretanto, possui uma ficha criminal extensa com processos que constam acusações graves, incluindo homicídio qualificado, lesão corporal de natureza grave e porte ilegal de armas.
O crime ocorreu no dia 9 de junho, quando Wallace Lovato foi atingido por um único disparo de arma de fogo enquanto entrava em seu veículo, uma BMW, na porta da empresa onde trabalhava, na Praia da Costa, em Vila Velha.
A Polícia Civil do Espírito Santo segue apurando a motivação do crime e a possível participação de mandantes. Já a Polícia Civil da Paraíba reforçou a importância do Disque-Denúncia 197 para apoio da população em futuras investigações.
Jovem de 22 anos também foi preso pelo crime
No início desta semana, na terça-feira (17), um outro suspeito do crime foi preso. Trata-se de Arthur Laudevino Candeas Luppi, de 22 anos, apontado como o motorista do carro usado no assassinato. Ele foi preso em Minas Gerais.
Família de empresário acredita que justiça será feita
Sobre a prisão, a família do empresário Wallace Borges Lovato emitiu uma nota informando “que está acompanhando as investigações, que confia no trabalho da polícia e acredita que a justiça será feita”.
Relembre a morte do empresário
O empresário Wallace Borges Lovato foi assassinado na tarde do dia 9 de junho, na Avenida Champagnat, na Praia da Costa, em Vila Velha, com um tiro na cabeça. Lovato chegou a ser levado a um hospital na Praia da Costa, mas não resistiu aos ferimentos.
O assassinato ocorreu em frente à empresa da vítima, a Globalsys, especializada em Tecnologia da Informação (TI). O carro da vítima, uma BMW, estava estacionado na mesma rua onde o crime ocorreu.
O atirador estava no banco de trás de um carro, que se aproximou do empresário e disparou. Segundo a polícia, pelo menos duas pessoas participaram do crime, já que o tiro teria sido disparo por uma pessoa sentada no banco traseiro.
O carro utilizado pelo atirador, um Pulse, foi encontrado pela Polícia Civil a 1,8 quilômetro do local do crime, na alça de acesso à Terceira Ponte, em Vila Velha, na tarde do dia 10. O veículo estava com placas adulteradas.
Além disso, a polícia descobriu que o veículo era roubado e veio de outro estado para ser usado no assassinato do empresário.