Polícia

Família de adolescente morto por causa de uma pipa pede justiça

O crime aconteceu em uma área no bairro Vila Nova de Colares, na Serra. Ele teria cortado a pipa de outro jovem, que não gostou e cometeu o crime

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A família está inconformada com a morte Foto: TV Vitória

A manhã desta terça-feira (14) foi de dor para a família do jovem Walisson Pereira dos Santos, de 17 anos. Ele foi morto após uma discussão por conta de uma pipa, na Serra. A família não se conforma com o motivo pelo qual ele foi assassinado. 

“Como pode um ser humano tirar a vida de outro por causa de uma pipa. Não foi por causa de droga, pois meu sobrinho não mexia com droga”, disse a tia do adolescente.

De acordo com os parentes, a vítima tinha paixão pela brincadeira. “Às vezes a namorada dele chegava lá em casa e falava que ele preferia ficar soltando pipa no celular a ficar com ela. Agora meu sobrinho está dentro daquele caixão por causa de um monstro”, afirmou a tia.

Na tarde da última segunda-feira (13) ele foi para uma área no bairro Vila Nova de Colares, na Serra, para brincar do que mais gostava. Durante a brincadeira, foi assassinado.

Walisson morava em Feu Rosa, mas costumava ir até Vila Nova de Colares para soltar pipa. Segundo a família, não só ele como outras pessoas utilizam o espaço para a brincadeira por se tratar de uma área menos movimentada e com menor risco de acidente. 

A vítima teria cortado a pipa de uma pessoa que estava brincando junto com ele. O rapaz não teria gostado e começou a confusão. “Me contaram que o rapaz chegou para reclamar e ele disse que foi sem querer, mas mesmo assim ele disse que ia matar o meu sobrinho. Só que o meu sobrinho disse que ele não teria coragem. Foi aí que o rapaz pegou a arma e atirou contra ele”, contou.

O jovem nem chegou a ser socorrido. Ele morreu na hora. A avó que criava a vítima como filho disse que já enterrou um neto, mas não se conforma com o motivo banal que levou Walisson à morte. “Nem deu tempo de socorrer, pois quando ele tentou pedir socorro o homem viu e voltou para dar mais tiros. Há dois anos eu perdi um neto, mas ficamos sabendo que ele estava devendo droga. a vida dele custou R$ 500, mas a de Walisson foi R$0,50”, lamentou a avó do adolescente.

Segundo familiares, ele era uma pessoa de bem e estimada por todos. Abalados, eles pedem por justiça.