Um biquíni de R$ 160 se tronou o pivô de uma confusão que foi parar na delegacia. Mãe, filho e sobrinha faziam compras no pólo de modas da Glória, em Vila Velha, e acabaram se tornando suspeitos de furtarem as peças de uma loja.
Junto com eles estava um outro rapaz, que acabou fugindo. A mulher afirma que foi ele quem roubou o biquíni. “Eu não conhecia ele, mas meu filho o conhecia do vôlei. Encontramos com ele na Glória e ele perguntou se podia andar com a gente e eu falei que sim. Entramos na loja, minha sobrinha experimentou o biquíni, colocou no balcão e saiu”, contou.
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Quando o grupo saiu da loja, a jovem que tinha provado o biquíni deixou o celular para trás. Elas tiveram que voltar para buscar o aparelho e acabaram se deparando com a confusão já formada.
“Coloquei o biquíni no balcão e avisei. Só que a vendedora estava agachada na hora. Depois que meu celular sumiu, fomos atrás dele. Voltei na loja para buscar meu celular, pois não tinha roubado nada”, garantiu a jovem.
A tia da jovem diz que ela e a sobrinha encontraram o rapaz no ponto de ônibus, e reviraram a bolsa dele, achando que ele tinha roubado o celular. Foi quando acharam o biquini. Elas contam que ainda tentaram forçá-lo a voltar à loja, mas ele não quis. Quando elas voltaram ao estabelecimento, a policia já estava os esperando.
“Ele já não quis mais ficar com a gente. Fomos de loja em loja procurando e o achamos no ponto de ônibus, já indo embora. Achamos que o celular estava na bolsa dele. Fomos à procura do celular, nem sabíamos do biquini. Jogamos a bolsa no chão e achamos o biquini”.
A confusão foi parar na Segunda Delegacia Regional, em Vila Velha. Além dos suspeitos, a vendedora que os atendeu foi ao local para prestar depoimento e contou a versão dela.
“Entraram os quatro, mas só a menina pediu para provar o biquini. Deixei ele no provador e fui para o balcão. Abaixei para pegar uma peça para outro cliente e, quando levantei, eles estavam saindo pela porta. Quando olhei, vi que esqueceram o celular no balcão e o guardei. Em seguida retornaram os dois rapazes procurando o celular. Passado um tempo, voltou a tia e a sobrinha pedindo o celular. Não posso afirmar se estavam com más intenções, mas achei no mínimo estranho”, contou a vendedora.
