O corpo da diarista Iraci de Souza Teixeira, de 66 anos, foi sepultado na tarde deste sábado (3), no Cemitério Parque da Paz, em Ponta da Fruta, em Vila Velha, sob forte comoção de familiares e amigos. Ela estava desaparecida desde o último sábado (26), quando saiu para caminhar pela Rodovia Leste-Oeste e não retornou.
O corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição na última quinta-feira (2), em uma área de mata de difícil acesso, no final da rua onde ela morava, no bairro Vale Encantado.
Em função do adiantado estado de decomposição do corpo, o velório durou cerca de 45 minutos. Centenas de pessoas estiveram no local para se despedir da diarista.
LEIA TAMBÉM:
Momentos antes da liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML) de Vitória, ocorrida neste sábado, o filho da vítima, o motoboy Fábio Teixeira, falou com a imprensa e desabafou sobre a dor da perda.
Agora já vem aí o Dia das Mães, logo em seguida, então isso vai ficar marcado. O aniversário da minha irmã foi um dia após o sumiço da minha mãe, então isso vai ficar marcado para sempre, na vida dela e de todos nós.
Devido ao estado do corpo, a identificação foi feita por meio de uma única digital que ainda estava preservada.
“As digitais estavam difíceis de serem recolhidas. Pegamos o laudo que ela fez recentemente no tratamento dentário e enviamos para a Polícia Civil, mas foi essa única digital que possibilitou a identificação”, contou o filho.
Mesmo diante da dor, a família destaca a importância de seguir com as investigações.
“Nós fomos por etapas, né? A primeira foi encontrar o corpo da minha mãe, agora vem o sepultamento, e a terceira parte é com a Polícia Civil, que graças a Deus está fazendo um excelente trabalho de investigação. E já, já, com certeza, nós vamos saber quem foi o autor desse bárbaro crime, dessa crueldade que ele fez com a minha mãe”.
Homem é preso em bairro onde diarista foi morta
Um homem foi preso nesta quinta-feira (1º), no bairro Vale Encantado, onde a diarista Iraci de Souza Teixeira, foi encontrada morta. Inicialmente, ele foi apontado como um suspeito no desaparecimento da vítima, mas o detido negou qualquer relação com o crime ao ser ouvido pela polícia, na madrugada desta sexta-feira (2).
No depoimento, o homem relatou que trabalhava como carroceiro, mas ficou sem emprego e passou a atuar no tráfico de drogas, por isso estava armado.
Segundo o delegado responsável, a princípio, está descartado o envolvimento do suspeito na morte de Iraci. No entanto, o homem foi autuado por porte ilegal de arma de fogo.
A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar o responsável pela morte de dona Iraci.
