Um homem, de 38 anos, foi preso por suspeita de cárcere privado contra a própria mãe, no bairro Aribiri, em Vila Velha. A ocorrência gerou versões divergentes entre a vítima e os policiais que atenderam ao caso.
Segundo a Polícia Militar, a denúncia indicava que uma mulher estava sendo mantida dentro da própria residência pelo filho, que estaria agressivo após consumir bebidas alcoólicas e drogas. Ao chegarem ao local, os militares relataram ter encontrado a mãe amedrontada, tentando sair da casa, mas sendo impedida pelo suspeito.
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Em conversa com a reportagem da TV Vitória, a mãe do suspeito negou ter sido mantida em cárcere privado. Ela contou que o filho, ajudante de pedreiro, costuma trabalhar durante a semana, mas que nos finais de semana faz uso excessivo de álcool e drogas, ficando transtornado e agressivo verbalmente.
A mulher afirmou que sofreu violência psicológica e verbal, mas disse que não foi impedida de sair de casa nem de conversar com vizinhos. Segundo ela, não houve cárcere privado.
Por outro lado, a Polícia Militar informou que a situação observada no local foi diferente da versão apresentada pela mãe. De acordo com os policiais, além do estado de medo da vítima, vizinhos também tentaram ajudá-la a sair da residência, sem sucesso, o que motivou o acionamento da PM.
Durante a abordagem, o homem ficou ainda mais agressivo, pegou uma faca e tentou arremessá-la contra um dos policiais. Ainda segundo a PM, ele entrou em luta corporal com um militar e precisou ser contido por mais de um agente para ser colocado na viatura.
O suspeito se machucou durante a imobilização e foi levado para o Pronto Atendimento da Glória, em Vila Velha, onde recebeu atendimento médico. Em seguida, foi encaminhado ao sistema prisional.
De acordo com a polícia, o homem foi autuado em flagrante por violência psicológica, com base na Lei Maria da Penha, além de resistência à ação policial. Tanto a polícia quanto a mãe afirmaram que não houve agressão física. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do homem, mas o espaço segue aberto para manifestação.
*Com informações da repórter Marla Bermudes, da Tv Vitória/Record.
Equipe de Jornalismo
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