Polícia

Flanelinha espancado registra ocorrência contra segurança de academia em Vitória

O suspeito de ter cometido as agressões é o segurança de uma academia próximo ao local onde o crime aconteceu. A vítima recebeu alta nesta sexta-feira

Flanelinha espancado registra ocorrência contra segurança de academia em Vitória Flanelinha espancado registra ocorrência contra segurança de academia em Vitória Flanelinha espancado registra ocorrência contra segurança de academia em Vitória Flanelinha espancado registra ocorrência contra segurança de academia em Vitória
As marcas da agressão ficaram pelo corpo da víitma Foto: TV Vitória

O flanelinha que foi agredido no bairro Santa Lúcia, em Vitória, registrou um boletim de ocorrência na manhã desta sexta-feira (8) contra o segurança de uma academia. A agressão aconteceu na noite da última quarta-feira (6) quando ele recebeu R$ 2 de um motorista que havia estacionado o veículo na região.

O jovem, de 23 anos, ficou com marcas na cabeça, causada por uma coronhada, e na boca, além de alguns hematomas na costela. Segundo ele, o pior foi a maneira como foi agredido. “Deixa constrangido, pois pega uma pessoa pelas costas e isso nunca é bom. Me deixou bastante triste. Se viesse de frente eu poderia ter visto. Não tive tempo de correr e fiquei muito triste”, contou.

Após a agressão, ele precisou ser socorrido pelo Samu. “Ele veio na minha direção, começou com chutes na perna e com murros”, afirmou a vítima.

Ao ser liberado do hospital, o flanelinha esteve na delegacia da Praia do Canto registrando a ocorrência. Mas para ele a história não acabou. O próximo passo será ir na corregedoria, já que o suspeito se identificou para ele como policial civil. A rotina dele também vai mudar. “No momento eu estou esperando aparecer uma oportunidade para eu começar a trabalhar. Aí vou tentar sair dali”, disse.

A porteira de um prédio da rua ficou surpresa com a agressão sofrida pelo jovem. “Eu fiquei muito chateada e muito triste, pois a gente conhece a pessoa, que é boa e que não faz mal. Ele estava trabalhando”, destacou Matilde Crivelari.

Rodrigo Silva, que também vigia carros na Rua Constante Sodré, defendeu o colega de trabalho e disse que tem medo de que outras agressões como essa possam acontecer. “Fiquei bastante surpreso. É um ser humano”, alegou. 

Câmeras de videomonitamento de alguns comércios da rua podem ter flagrado o fato, mas as imagens não foram liberadas para a imprensa. O proprietário da academia onde o suposto agressor trabalharia disse desconhecer o ocorrido e não quis falar sobre o assunto.