Polícia

Funcionária de escola da Serra suspeita de agredir menino poderá responder por tortura

Funcionária de escola da Serra suspeita de agredir menino poderá responder por tortura Funcionária de escola da Serra suspeita de agredir menino poderá responder por tortura Funcionária de escola da Serra suspeita de agredir menino poderá responder por tortura Funcionária de escola da Serra suspeita de agredir menino poderá responder por tortura
O corpo da criança ficou cheio de hematomas Foto: TV Vitória

A funcionária de uma escola municipal da Serra suspeita de agredir um menino que tem necessidades especiais na última quarta-feira (14) poderá responder pelos crimes de maus tratos, lesão corporal ou tortura, caso a denúncia seja comprovada.

De acordo com a subsecretária Pedagógica de Educação da Serra, Leda Calente, a estagiária de pedagogia foi afastada do cargo. “Enquanto secretária, as providências cabíveis já foram tomadas. Nós afastamos a estagiária, assistimos as imagens com a família. O processo vai correr em sigilo e só o poder judiciário vai poder solicitar essas imagens”, afirma. 

A escola onde tudo aconteceu tem câmeras de videomonitoramento, que podem ajudar a esclarecer o fato. Segundo a assessoria da Prefeitura da Serra, além do afastamento da servidora, uma sindicância será feita. 

O caso será encaminhado para a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA). Se a agressão for comprovada, a funcionária da escola poderá responder pelos crimes de maus tratos, lesão corporal ou tortura.

Entenda o caso

A criança de 10 anos foi supostamente agredida em uma escola no bairro Serra Dourada I, no município da Serra, na última quarta-feira (14). A suspeita é de que uma estagiária do local tenha provocado os hematomas. 

A mãe do menino, Nuria Dalton Dos Santos, foi até a escola municipal onde o filho estuda há cinco anos, quando percebeu as marcas no corpo dele. Necessitando de cuidados especiais, a criança tem o acompanhamento de uma estagiária de pedagogia. Segundo a mulher, a funcionária seria a responsável pelas agressões. “Minha irmã disse que a escola tinha me ligado falando que a professora tinha desistido e que era para eu ir buscá-lo. Quando cheguei lá, eu o vi com marcas vermelhas com sangue no pescoço e o corpo cheio de hematomas”, contou a dona de casa.

Esta não teria sido a única agressão, já que era possível ver várias marcas pelo corpo da criança. Segundo a mãe, o próprio filho e os colegas de sala contaram que ele já foi agredido várias vezes.

Há dez dias, o menino era assistido pela estagiária que supostamente o agrediu. A mãe disse ainda que já tinha percebido um comportamento estranho no filho, mas que ele não dizia o que estava acontecendo. Após a violência desta quarta-feira, a estagiária abandonou o trabalho.