Polícia

Golpistas criaram vaquinhas falsas em nome de crianças com doenças raras

Casal que foi preso na sexta-feira (13) é investigado por abrir vaquinhas falsas usando imagens de crianças, como a de Yara Rohsner

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Golpistas criaram vaquinhas falsas em nome de crianças com doenças raras Golpistas criaram vaquinhas falsas em nome de crianças com doenças raras Golpistas criaram vaquinhas falsas em nome de crianças com doenças raras Golpistas criaram vaquinhas falsas em nome de crianças com doenças raras
Delegados Gabriel Monteiro, José Lopes, Brenno Andrade e Icaro Olimpo durante coletiva sobre ação golpista envolvendo a imagem da menina Yara Rohsner (destaque). Foto: Sesp/Divulgação
Delegados Gabriel Monteiro, José Lopes, Brenno Andrade e Icaro Olimpo durante coletiva sobre ação golpista envolvendo a imagem da menina Yara Rohsner (destaque). Foto: Sesp/Divulgação

O casal de golpistas preso após abrir uma vaquinha falsa em nome da menina Yara Rohsner, que era do Espírito Santo, também criou outras sete campanhas inverídicas envolvendo crianças com doenças graves no Brasil.

A dupla foi presa na última sexta-feira (13) pela Polícia Civil capixaba, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), e com o apoio da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Segundo informações do chefe da Divisão Patrimonial (DRCCP) e titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), delegado Brenno Andrade, os criminosos tinham o hábito de procurar crianças com doenças na internet.

Eles possuíam o hábito de procurar na internet imagens de crianças com graves problemas para fazer arrecadações falsas. Informaram que já tinham criado outras sete campanhas envolvendo crianças que arrecadavam dinheiro de forma ilícita dessa forma, disse o delegado.

O delegado também afirmou que na prisão foi encontrado um computador ligado, no qual foi identificada uma conta de e-mail associada ao perfil da criança, que usava o nome falso de Helena.

“Estava com o nome ‘Helena livre do câncer’. Eles mudaram o nome – da Yara  para evitar a veiculação. Comprovamos a materialidade, eles demoraram para confessar, mas depois viram que não tinha para onde sair”.

Veja o que disse o delegado Brenno Andrade:

Polícia Civil também afirmou que os criminosos vão responder por associação criminosa – por serem três envolvidos – e também pelo crime de estelionato por fraude eletrônica, com pena de 5 a 8 anos.

“Foram identificados três criminosos, mas está faltando um, era uma pessoa que fornecia a conta para o depósito bancário. Ela não está em Brasília”.

Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória

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