O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) requereu absolvição de policiais militares que apresentaram atestados médicos à época da greve da Polícia Militar, em fevereiro de 2017, além daqueles que faltaram apenas um dia.
Cerca de 2 mil policiais militares começaram a ser julgados nesta quarta-feira (10) por participação na greve.
O MPES pede a condenação da maioria deles pelo crime de motim, cuja pena para o crime varia de quatro a oito anos de reclusão, com aumento de um terço da pena para aqueles apontados como cabeças do movimento.
No primeiro dia de julgamento, o MPES se manifestou por três horas acerca dos motivos para condenação, bem como para a absolvição.
O MPES informou que o julgamento será retomado nesta quinta-feira (11), com duração conforme a necessidade da apreciação dos fatos.
“O MPES ressalta que a responsabilização é fundamental para assegurar a ordem jurídica e evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer no Espírito Santo, sempre com respeito às instituições e às carreiras militares”, afirmou o MPES.