
Cinco pessoas foram presas por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas em uma operação realizada na manhã desta terça-feira (21), nas regiões de Zumbi dos Palmares e Santa Rita, em Vila Velha. Segundo a Polícia Civil, uma mulher era responsável pela confecção dos uniformes falsos da corporação para serem usados por integrantes de uma facção criminosa em execuções.
Os detidos são uma mulher e quatro homens. Um dos suspeitos foi preso em flagrante enquanto vendia drogas na região.
Um outro suspeito é um adolescente de 17 anos suspeito de envolvimento no crime que matou a estudante Sofia Vial, de 15 anos, e a manicure Andressa Conceição, de 31 anos, em 09 de agosto deste ano.
As investigações começaram após a Polícia Civil obter um vídeo que mostra suspeitos armados invadindo a região conhecida como Pingo D’água, na Grande Santa Rita. As imagens foram divulgadas pela corporação em agosto deste ano e mostram integrantes do Terceiro Comando Puro (TCP) vestidos com uniformes falsos da corporação.
“A investigação se iniciou, inclusive, por conta desses uniformes que foram identificados na casa dessa senhora. A investigação começou a se expandir, ela foi ampliada justamente porque identificamos ligação dela com integrantes do Terceiro Comando Puro. Então quando a investigação prosseguiu, ela permitiu que chegassemos a esses membros dessa célula do TCP na região da Grande Santa Rita e Zumbi dos Palmares”, afirmou o delegado Eduardo Arcos.
Durante a operação desta terça-feira, foram apreendidos 1 kg de cocaína, pinos da droga, dinheiro em espécie, celulares, rádios comunicadores, uma balança de precisão e outros entorpecentes.
“Hoje, fazendo o interrogatório de um dos conduzidos, um deles confirmou que eram utilizados esses uniformes em algumas operações táticas deles, por exemplo, homicídios executados por essas pessoas naquela região utilizando camisas e uniformes da Polícia Civil”, completou o delegado.
Os cinco detidos e o material apreendido foram encaminhados para a Delegacia Regional de Vila Velha.
A Polícia Civil informa que as investigações continuam para descobrir se os uniformes falsos da corporação foram distribuídos para outras regiões do Espírito Santo.
“Essa contabilização ainda vai ser finalizada durante a investigação, nós já temos bastante material apreendido, mas ainda não tem como precisar, até porque pode ser muito mair do que a gente imagina”, destacou Arcos.
*Com informações da repórter Suellen Araújo, da TV Vitória/Record