Polícia

Homem apontado como verdadeiro dono de carro que explodiu presta novo depoimento

O suspeito afirma que o veículo não pertence mais a ele e estava no local para ajudar

Homem apontado como verdadeiro dono de carro que explodiu presta novo depoimento Homem apontado como verdadeiro dono de carro que explodiu presta novo depoimento Homem apontado como verdadeiro dono de carro que explodiu presta novo depoimento Homem apontado como verdadeiro dono de carro que explodiu presta novo depoimento
Homem apontado como verdadeiro dono de carro que explodiu presta novo depoimento
Regimar afirma que vendeu o carro / Foto: Reprodução TV Vitória

O homem apontado pela polícia como sendo o verdadeiro proprietário do carro que explodiu em um posto de combustíveis de Cobilândia, em Vila Velha, foi novamente à Delegacia Regional de Vila Velha, na manhã desta sexta-feira (13) prestar outro depoimento. Regimar Pereira da Silva esteve no local junto com o irmão, Reginaldo Pereira da Silva, que também estava no posto no dia do ocorrido.

Os dois são os homens que teriam rebocado o veículo até o posto. De acordo com a polícia, os dois durante depoimento afirmaram que o veículo pertencia a Jackson Almeida dos Santos, de 24 anos. Jackson, segundo os irmãos, seria o homem que aparece nas imagens das câmeras de segurança com uma camisa de time de futebol, mas após ouvir dois ex-proprietários do automóvel, a farsa foi descoberta.

“Eles aproveitaram que o Jackson está fugido do bairro deles, por um outro problema, e jogaram nas costas dele essa situação, falando que o rapaz com a camisa 10 seria o Jackson, que teria contratado o frete deles. Mentira! O garoto com a camisa 10 é sobrinho deles, que estava indo junto para abastecer o carro, a pedido do tio”, afirmou o delegado Marcelo Nolasco.

Apesar de todas as evidências, Regimar sustenta a mesma versão dada depois da explosão, a de que nao é dono do carro. Ele afirma que teria vendido o veículo há pouco mais de um mês. “O carro já não era meu. Eu estava apenas rebocando o carro, como eu faço. Quando carro quebra, fura pneu de madrugada, eu vou lá fazer o meu trabalho. Como a câmera não pega ele [o Jackson] é fácil me apontar como o dono”, disse o suspeito.

De acordo com o delegado, por causa da mentira, ambos responderão por denunciação caluniosa. “Eles mentiram! Eles imputaram um crime ao Jackson. Cometeram um delito chamado denunciação caluniosa, imputando a uma pessoa dois crimes que ela não cometeu e eles sabiam que ela não havia cometido”, destacou.