Foto: Reprodução / R7.com

Um homem identificado como Gilson Haskel, 38 anos, confessou ter assassinado sua ex-mulher, Edinéia Telles, 34 anos, e os dois filhos pequenos, Luan e Lyan, com frieza e sem demonstrar arrependimento, em Ibirama, em Santa Catarina, região Sul do Brasil.

O crime ocorreu dentro de um carro, que foi carbonizado e posteriormente jogado de uma ribanceira de mais de 50 metros. 

A confissão chocante veio à tona durante uma entrevista, após a prisão do suspeito, onde ele detalhou como escondeu a arma usada no crime e como cometeu os assassinatos.

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Gilson foi abordado por um agente enquanto estava em uma parada e, em seguida, conduzido para interrogatório. 

Ele demonstrou uma frieza impressionante ao explicar que escondeu a arma no terreno de seu irmão. 

“Eu coloquei lá no terreno do meu irmão, lá no índio esquerdo. Subi por cima, pode levar ele junto que ele mostra onde é o local certo. No meio, mais ou menos no meio assim, desce uma carreirinha. O teu irmão sabe que é lá. Tá no lado do paredão de pedra, assim, bem no meio, embaixo, perto do paredão de pedra. Tem uma árvore perto, uns 20 centímetros de grossura, é mato fechado”, disse Gilson, detalhando a localização exata da espingarda calibre 12 que usou para cometer os crimes.

Sem hesitação, Gilson descreveu o local com precisão, mencionando até a grossura das árvores próximas ao ponto onde escondeu a arma. Quando questionado se havia enterrado a arma, ele respondeu que apenas cobriu com algumas folhas. 

“Eu só passei umas folhas em cima, é uma preta, CBC, de repetição”, afirmou, com uma tranquilidade que chocou até os investigadores.

A Polícia Civil catarinense investiga o possível envolvimento do irmão de Gilson no crime, uma vez que a arma estava escondida em seu terreno.

A confissão do suspeito não deixa dúvidas sobre sua responsabilidade nos assassinatos, mas sua falta de remorso levanta questionamentos sobre o sistema penal. 

A frieza demonstrada por Gilson ao relatar os detalhes do crime, como se estivesse descrevendo uma rotina cotidiana, é perturbadora e reforça a gravidade de suas ações.

O caso gerou uma onda de indignação e pedidos por punições mais severas. O pai de Edinéia, que perdeu a filha e os netos de forma brutal, clamou por justiça, exigindo que o suspeito pague pelo crime até o último dia de sua vida.

*Com informações do R7

Carlos Raul Rodrigues, estagiário do Folha Vitória
Raul Rodrigues

Repórter

Jornalista em formação pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), atuou como estagiário no Jornal Folha Vitória entre 2023 e 2025. Atualmente atua como Produtor do Cidade Alerta e do Jornal da TV Vitória e Repórter no Jornal Online Folha Vitória.

Jornalista em formação pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), atuou como estagiário no Jornal Folha Vitória entre 2023 e 2025. Atualmente atua como Produtor do Cidade Alerta e do Jornal da TV Vitória e Repórter no Jornal Online Folha Vitória.