Polícia

Irmão de homem que matou ex-namorada com tiro no rosto é assassinado na Serra

O rapaz, identificado como Ekhone Nunes, de 19 anos, é irmão de Eikymar Nunes Bernardo, de 22 anos, que confessou ter assassinado a namorada no dia 5 de março

 Bruno Alexandre Albino de Souza, de 32 anos foi preso Foto: ​Reprodução/ TV Vitória

Um jovem de 19 anos foi assassinado a tiros na noite do último sábado (26), em Feu Rosa, na Serra

O suspeito do crime, identificado como Bruno Alexandre Albino de Souza, de 32 anos, foi preso. “Todas as testemunhas, inclusive uma das vítimas contou a mesma história, que os dois irmãos estariam fumando maconha quando um dos indivíduos desceu do carro atirando. Uma das vítimas, que sobreviveu, saiu por uma rua e a outra desceu em direção onde o Bruno estavaoi nesse momento que ele foi alvejado”, contou o delegado responsável pelo caso Rodrigo Sandi Mori. 

O rapaz identificado como Ekhone Nunes, de 19 anos, é irmão de Eikymar Nunes Bernardo, de 22 anos, que confessou ter assassinado a namorada no dia 5 de março, depois que ela foi sozinha a um baile funk. Eikymar foi preso e autuado por feminicídio. 

No início do mês, Ekhone foi detido duas vezes em menos de 24 horas. No dia 9 de março ele foi conduzido para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) junto com o irmão para prestar esclarecimentos sobre a morte de Denise Soares Pereira, de 21 anos, mas foi liberado. Algumas horas depois, Ekhone e a namorada foram flagrados com meio quilo de maconha dentro do Terminal de São Torquato, em Vila Velha. 

Segundo a polícia, a adolescente teria comprado a droga a pedido do namorado. Os dois foram conduzidos para a delegacia regional do município, ele chegou a ser autuado, mas foi liberado na audiência de custódia. 

De acordo com levantamento da DHPP, Ekhone morava há pouco tempo em Feu Rosa e se mudou para o bairro junto com Eikymar, logo depois de saber que o irmão tinha assassinado a namorada. Lá, ele teria iniciado as atividades de uma boca de fumo, o que, segundo a polícia, irritou os traficantes locais. 

O suspeito de cometer o crime disse que é inocente. “Sou inocente. Estão me acusando injustamente, eu não tenho nada com isso”, disse Bruno.