*ATUALIZAÇÃO: No dia 27 de maio, a Polícia Civil divulgou uma reviravolta no caso. Declarou que a menina Aghata Ester Santos Barbosa morreu em decorrência de massagem cardíaca errada, o que não configura como crime. Diante disso, a polícia pediu a soltura de mãe e padrasto.
Uma mulher, de 31 anos, foi presa em flagrante sob suspeita da morte da filha, uma criança de 1 ano e 6 meses, em Vila Velha, na noite de sábado (10). O padrasto da menina, um homem de 38 anos, também foi preso pela equipe do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP).
De acordo com a Polícia Civil, a criança, identificada como Aghata Ester Santos Barbosa, foi levada pelo casal até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Riviera da Barra, em Vila Velha, mas a menina chegou ao local já sem vida e com sinas de violência.
Leia mais
Jovem é baleado dentro de casa em Vila Velha
Dois estudantes do Ifes morrem após carro cair em ribanceira em Santa Teresa
Detento rende policiais, rouba arma e é baleado em tentativa de fuga de presídio no ES
Para a equipe da UPA, a mulher disse que a filha estava brincando com outras crianças, quando passou mal e desmaiou. Com a ajuda de um vizinho, o casal levou a menina até a unidade de saúde em busca de atendimento. A suspeita ainda disse que Aghata estava com infecção urinária há algum tempo.
No entanto, exames feitos pelo médico legista no Instituto Médico Legal (IML), em Vitória, descartou morte por queda ou por doenças.
“De acordo com o laudo do médico legista, as lesões encontradas na vítima são incompatíveis com causas naturais ou queda, sendo compatíveis com traumas provocados por terceiros”, informou a Polícia Civil em nota.
A mãe e o padrasto da criança – Paula Nazarett dos Santos Barbosa e José Wilson Guimarães Júnior – foram encaminhados à DEHPP, onde prestaram depoimento. A mulher afirmou que o namorado era quem agredia a menina. Já o homem negou e acusou a companheira de ter batido na vítima.
Os dois foram autuados em flagrante por homicídio qualificado com emprego de meio insidioso ou cruel contra menor de 14 anos.
O casal foi encaminhado ao presídio e o caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.