Polícia

Ministro da Cultura defende nome político para comando do Iphan no Rio

O ministro afirmou que preferia que funcionários de carreira assumissem cargos mais técnicos como esse, mas que essa é a dinâmica do presidencialismo de coalizão.

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Ministro da Cultura Roberto Freire Foto: Reprodução

Brasília – O ministro da Cultura, Roberto Freire, defendeu nesta terça-feira, 21, a nomeação de um quadro político para assumir o comando da superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Rio.

O nome de Cláudio Roberto Mendonça, ex-secretário estadual de Educação do Rio, tem sido apontado para substituir a atual superintendente do órgão, Mônica da Costa, que é servidora de carreira. “A informação que eu tenho é que o indicado tem capacitação técnica para cumprir a função”, disse Freire.

O ministro afirmou que preferia que funcionários de carreira assumissem cargos mais técnicos como esse, mas que essa é a dinâmica do presidencialismo de coalizão. Ele disse ainda que está sendo cobrado e recebendo muitas críticas porque não mudou “substancialmente” as chefias de órgãos desde que assumiu a pasta, em novembro do ano passado. “Essas mudanças ainda estão acontecendo. Não se trata apenas do Iphan do Rio, nós temos outros casos”, disse.

Segundo o jornal O Globo, funcionários do Iphan fizeram um abaixo-assinado pedindo a permanência de Mônica a frente do órgão. Mendonça, que já foi alvo de investigações pelo Tribunal de Contas do Estado, seria próximo ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).