O cão policial “Zack”, o primeiro integrante do grupamento K9 do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP), morreu nesta terça-feira (21) após uma batalha contra o câncer de pulmão. A informação foi repassada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (22).
Segundo a corporação, foram “14 anos de serviços prestados à sociedade, cerca de 1,5 tonelada de entorpecentes retirados das ruas e um legado de auxílio nas operações da Polícia Civil”.
Zack nasceu em julho de 2011 e recebeu o treinamento para ser cão de faro, sob a condução do então investigador de polícia André Cardoso, que atualmente é oficial investigador.
Ele foi o primeiro membro da unidade de canil da DHPP, criada em 2012, em uma parceria firmada entre a Polícia Civil e a Receita Federal, sendo treinado pelos mesmos profissionais que adestram os cães do Centro Nacional de Faro da Receita Federal do Brasil (CNCF).
Polícia Civil, em nota
Zack atuou em investigações e combate ao tráfico
Zack, sempre sob a condução do policial André Cardoso, atuou em investigações de homicídios, em ações de combate ao tráfico de drogas. Entre uma das atuações marcantes, no ano de 2015, encontrou 47 quilos de maconha no bagageiro de um ônibus em Iúna.
Em 2016, Zack e a cadela Lana, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), localizaram cerca de 50 quilos de maconha em um ônibus na BR-101, vindo de São Paulo.
Ações com a Polícia Federal, Receita Federal do Brasil, Polícia Penal do Espírito Santo, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Militar também enriquecem o currículo do policial de quatro patas.
O cão desempenhou atividades policiais até 2022, quando se aposentou das ruas. Já idoso, permaneceu com seu tutor, recebendo cuidados e convivendo com crianças e outros cães.
Zack foi fundamental no combate ao tráfico de drogas, participando de inúmeras operações policiais. A sua existência e atividade foram cruciais para a integração e o sucesso das ações conjuntas com diversas instituições.
André Cardoso, treinador do Zack e policial