Mesmo em época de celebrações e festividades, os registros de casos de violência domésticas contra mulheres não param de chegar as delegacias. Neste final de semana, um homem arremessou uma taça de vidro contra o rosto da companheira.
A vítima precisará passar por uma cirurgia para remover fragmentos de vidro que entraram em um dos olhos. A mulher agredida na véspera de Natal não recebeu boas notícias. Ela descobriu que teve partes nobres do globo ocular atingidas e corre o risco de perder a visão.
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Ela é apenas uma das diversas mulheres que são vítimas dos agressores. No Espírito Santo, a Operação Marias localizou e encaminhou para o sistema prisional, em 2020, mais de 240 homens violentos.
Em agosto, a lei Maria da Penha completou 14 anos. A legislação protege as mulheres da violência praticada, quase sempre, por um homem possessivo. Os especialistas alertam que, antes da agressão física, o criminoso costuma dar sinais que indicam um comportamento abusivo.
Com objetivo de combater este tipo de violência, a polícia disponibiliza diversas ferramentas para que a mulher possa pedir ajuda. As delegacias virtuais, a delegacias físicas e o Disque-Denúncia são apenas alguns exemplos.
Para a delegada titular da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher, Cláudia Dematté, é fundamental que as vítimas procurem a polícia. “A divisão continuará atuando com rigor. Os homens que insistirem em praticar violência doméstica e familiar contra a mulher, serão devidamente investigados e punidos”, garante.
O suspeito de agredir a companheira conseguiu fugir e, até o momento, não foi localizado.
*Com informações da repórter Suellen Araújo, da TV Vitória/Record TV.
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Gabriel Barros é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua desde 2018 no jornalismo capixaba. Em 2020, passou a integrar a equipe do jornal online Folha Vitória, em coberturas sobre o cotidiano das cidades do Estado, política e cultura.
