Clóvis Brás Júnior, de 34 anos, foi assassinado com 16 tiros no último dia 9 de junho, ao chegar para trabalhar em uma garagem de ônibus no bairro São Francisco, em Cariacica. A Polícia Civil trata o caso como execução e segue investigando a motivação do crime.
Em entrevista à TV Vitória, a irmã de Clóvis, que pediu para não ser identificada, falou um pouco sobre a morte do irmão.
No dia do meu aniversário, eu enterrei meu irmão. No dia em que minha mãe comemorava meu nascimento, ela enterrou um filho.
A familiar relatou que Clóvis era um homem reservado, tranquilo e que nunca havia se envolvido com situações suspeitas.
Ele era tímido, tranquilo. Não demonstrava passar por nenhum problema. Estava tudo bem com ele naquele dia.
De acordo com informações da Polícia Civil, o crime está sendo tratado como uma execução. A hipótese de latrocínio foi descartada, já que nada foi levado da vítima.
O delegado-geral José Darcy Arruda informou que equipes estão analisando imagens de câmeras de segurança e ouvindo familiares e pessoas próximas para entender a motivação do crime.
Relembre o caso
Clóvis havia se separado no início do ano e estava morando com os pais enquanto construía sua casa. Segundo a família, ele não tinha passagens pela polícia, não relatava ameaças e vivia uma rotina considerada tranquila.
No dia do crime, o manobrista estacionou o carro próximo à garagem onde trabalhava quando foi abordado por um homem em uma motocicleta. O suspeito efetuou os disparos e fugiu. O corpo de Clóvis foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Vitória.
A Polícia Civil informou que o celular da vítima está sendo analisado e que a investigação continua.
*Com informações da equipe de reportagem da TV Vitória: Luciana Leicht e Patrick Loureiro