Polícia

Funcionárias armam assalto e levam R$ 20 mil de lanchonete em Vitória

Imagens de segurança flagraram o momento do crime. No vídeo é possível ver as funcionárias facilitando o acesso de criminosos ao estabelecimento

Uma funcionária se trancou sozinha no banheiro Foto: TV Vitória

Um assalto em uma lanchonete, que fica na orla de Camburi, em Vitória, chamou a atenção da polícia. O crime aconteceu no dia 25 de dezembro, dia de Natal. Com o decorrer da investigação, os policiais constataram que o crime não passou de uma armação de três funcionárias do estabelecimento. 

Através das imagens de segurança, que flagraram o momento do crime, foi possível ver as funcionárias facilitando o acesso de criminosos ao estabelecimento. Segundo a polícia, elas também forjam agressões e uma das funcionárias ainda teria se trancado sozinha no banheiro para parecer que foi presa por bandidos.

“Criaram uma cena de teatro, só que não deu certo. Fizeram uma cena toda atrapalhada. Nada era de acordo com o que a gente percebe. Realmente foi uma trapalhada”, afirmou o delegado Fabiano Rosa, da Divisão de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio. 

A polícia já identificou as três funcionárias. Fabrícia dos Santos, Roseane Fidelis e Tatiane Souza. Tatiane foi quem teria armado tudo. Ela trabalhava na lanchonete há um ano e meio. A outra mulher que simula ser o assaltante é Jéssica Bispo dos Santos, amiga de Tatiane. Elas confessaram o crime.

“Elas confessaram que realmente simularam o assalto, com a participação de uma colega, que é a Jéssica. Os policiais levantaram o local de trabalho da Jéssica, foram até um posto de combustíveis que ela trabalhava e logo que os policiais chegaram ela confessou que realmente era uma simulação de assalto com a participação de todas as funcionárias”, contou o delegado.

Segundo a polícia, elas roubaram da lanchonete R$ 20 mil. A mochila ficou tão pesada que as funcionárias deixaram um pouco do dinheiro escondido embaixo de uma ponte e levaram aos poucos para casa.

Ainda numa última imagem, os policiais disseram que foi possível notar a dificuldade com a que se passava por assaltante carregava a mochila. “Elas vão responder por furto qualificado, falsa comunicação, uma vez que o crime de roubo não ocorreu, e fraude processual, uma vez que tentaram dificultar o trabalho da perícia”, disse Rosa.

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