Sequestro do Pix: mais uma mulher é sequestrada em Jardim da Penha
Este é o sétimo crime deste tipo em menos de três meses na região
Mais uma mulher foi vítima de um sequestro relâmpago em Jardim da Penha, na manhã desta quarta-feira (4). Segundo testemunhas, a vítima fez transações bancárias para o suspeito e ficou sob seu domínio por mais de 20 minutos. Este é o sétimo crime desse tipo em menos de três meses na região.
As testemunhas contaram que a jovem foi rendida pelo suspeito enquanto estacionava o veículo. Os policiais que atenderam a ocorrência informaram que a mulher trabalhava com vistoria de imóveis e parou o carro para buscar uma chave em uma imobiliária.
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Segundo as testemunhas, o suspeito entrou no carro da vítima e rodou por várias ruas com a mulher. Ela foi ameaçada e obrigada a realizar transações bancárias via Pix. A polícia disse que ela ficou com o criminoso por 20 minutos e foi liberada no bairro Santa Martha, na capital.
De acordo com as primeiras informações, o criminoso queria apenas o dinheiro, já que não levou o automóvel e nem o celular da jovem. A própria vítima ligou para a chefe e contou o que tinha acontecido.
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Os detalhes dessa ocorrência não foram revelados pela polícia, por isso, ainda não se sabe a idade e nem o valor total levado pelo suspeito. Os militares afirmaram que a vítima ficou muito nervosa e precisou de atendimento médico.
Sétimo sequestro em Jardim da Penha em menos de três meses
Esse tipo de crime tem acontecido com frequência no bairro Jardim da Penha. Em três meses, sete mulheres foram sequestradas na região.
Em outubro de 2022, uma advogada de 29 anos foi sequestrada na garagem do próprio prédio. Um dos suspeitos usou uma arma para anunciar o assalto e ela só foi liberada, duas horas depois, após entregar R$ 1,4 mil para os criminosos.
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Em novembro, mais uma vítima. Desta vez, uma grávida foi sequestrada ao sair da garagem. Ela também foi obrigada a fazer transações no Pix e ficou sob o poder do assaltante por quase 30 minutos. Um vizinho da vítima disse que a mulher ficou muito assustada.
"Abalada com a situação, mas tá tudo bem. Passou, não aconteceu nada de grave com ela, isso que importa", disse.
O aumento no número de casos de extorsão mediante sequestro vem sendo investigado pela polícia. Segundo o delegado, criminosos se utilizam de contas abertas com documentos de outras vítimas para cometer o crime.
"Essa conta é utilizada para receber valores que eles pegam ilicitamente de outras vítimas. Então, a localização dos criminosos se torna muito difícil, porque quando uma vítima cai no golpe, ela apresenta a conta que ela depositou o dinheiro, nós chegamos ao titular dessa conta e percebemos que é uma outra vítima, que ele não abriu aquela conta e que ele também foi vítima de golpes", disse Douglas Vieira, em 10/11/2022.
Nesta quarta-feira, os moradores da região onde o crime aconteceu optaram por não falar sobre a situação. Segundo a Polícia Militar, o fato está em andamento e será investigado pela Polícia Civil.
*Com informações da repórter Suellen Araújo, da TV Vitória/Record TV
