Polícia

Após investigação de oito meses, MPES cumpre 21 mandados de prisão de facção no ES

A 2ª Vara Criminal de Cariacica expediu 21 mandados de prisão preventiva e 23 mandados de busca e apreensão. Quatro integrantes da fação foram presos durante a ação desta semana

Foto: MPES

O Ministério Público Estadual (MPES) desarticulou nesta terça-feira (19) uma facção criminosa que atuava no tráfico de drogas da Grande Vitória. Nomeada de Operação Comando, a investigação teve início em junho de 2018 e durou oito meses.

A 2ª Vara Criminal de Cariacica expediu 21 mandados de prisão preventiva e 23 mandados de busca e apreensão. Quatro integrantes da fação foram presos durante a ação desta semana. 

Matheus da Silva Pires, vulgo Balão; Railon Januário Gomes, Wilson Silva Almeida, vulgo Diboa; Natanael Silva de Matos, vulgo Natan e Mirian da Conceição Ramos, vulgo Mika foram presos e encaminhados para o Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc).

Prisões anteriores

Dois outros suspeitos de integrarem a facção também foram presos, antes da operação desta terça-feira (19). Alcemar Borges Nascimento, vulgo Cacoal, foi preso na quinta-feira (14), em Ponta da Fruta, Vila Velha. Quatro dias depois, os policiais prenderam Francisleny do Nascimento Sal, vulgo Fran, em Coqueiral de Itaparica, no mesmo município.

Foto: Reprodução/MPES
Uma pistola foi apreendida durante a operação, que desarticulou uma facção criminosa que atuava no tráfico de drogas da Grande Vitória

Durante a operação, foram apreendidos vários pinos vazios de cocaína, materiais para preparo de droga, R$ 5.800 em espécie, buchas de maconha, pedras de crack, papelotes de cocaína, 27 telefones celulares, revólveres, carregadores de pistola, luneta com mira telescópica e munições de diversos calibres. 

Um cadernos contendo anotações do tráfico também foi encontrado pelos policiais. Nele havia uma relação de integrantes da facção no estado, das armas possuídas pelo grupo e a contabilidade do tráfico.

Detenção

Os investigados foram detidos em flagrante e encaminhados ao Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc), onde serão ouvidos. Os materiais apreendidos serão analisados pelos policiais.

Segundo o Ministério Público, as provas colhidas até o momento são suficientes para oferecimento de denúncia contra os investigados. Eles são suspeitos pelo crime de formação de quadrilha, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

A força-tarefa da Operação Comando contou com cinco membros do MPES, seis delegados de Polícia, 10 escrivães, 20 agentes do Nuroc e 104 Policiais Militares. Eles participaram na deflagração da fase ostensiva da operação e atuaram na prisão e condução dos investigados, busca e apreensão de documentos e objetos, realização de oitivas dos detidos e análise da documentação e dos aparelhos eletrônicos apreendidos.